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10/01/2011

Pré-Sal

Governo brasileiro quer ter laboratório marítimo perto de plataformas

O governo pretende construir um laboratório científico em alto-mar, próximo às plataformas petrolíferas do pré-sal, para estudar a vida marinha. Segundo o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, o laboratório ficaria a 500 quilômetros da costa e poderia servir ainda como estrutura de apoio para a produção no pré-sal.

"Nós vamos fazer o primeiro laboratório marítimo fixo em alto-mar. O Brasil não pode olhar para a Amazônia azul que é a plataforma continental só para tirar gás e petróleo. Temos de ter compromisso com a biodiversidade", disse o ministro, em entrevista à Reuters na última sexta-feira.

Ricardo Moraes/Reuters
Ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante diz que laboratório marinho tem apoio da presidente Dilma Rousseff
Ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante diz que laboratório marinho tem apoio da presidente Dilma Rousseff

Mercadante afirmou que a presidente Dilma Rousseff tem entusiasmo pelo projeto. Ele também já conversou com Petrobras e outras grandes empresas que poderão participar da iniciativa.

Segundo o ministro, o laboratório servirá para estudar a vida marinha e também para monitorar a poluição e o nível de acidez da água do mar.

Apesar de não fazer uma previsão sobre o investimento nesse laboratório, Mercadante disse que, como já terá de ser desenvolvida uma infraestrutura logística em alto-mar para a produção do pré-sal, o custo para colocar o projeto em prática poderá ser reduzido.

O próprio laboratório poderá ser utilizado como uma "estrutura de apoio e retaguarda" para as plataformas do pré-sal.

CATÁSTROFES

Mercadante disse que também pretende desenvolver, no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), um sistema de monitoramento de catástrofes naturais.

"Estamos construindo um projeto de prevenção de catástrofes. Além da previsão de chuvas, que vamos aprimorar mais com radares e o supercomputador. Nós vamos usar as previsões de chuvas para as áreas de risco", disse o ministro.

Segundo ele, a ideia é utilizar as informações científicas para antecipar possíveis enchentes, deslizamentos de terras ou outros incidentes para, preventivamente, mobilizar a população.

O Brasil tem hoje, disse o ministro, 500 áreas de risco, com cerca de 5 milhões de pessoas potencialmente expostas. "Nós nunca tivemos problemas naturais, mas com mudanças climáticas e falta de planejamento urbano nós temos hoje", afirmou.

"É um alerta e vamos ter que trabalhar com o Ministério da Defesa, com as Forças Armadas, com a Defesa Civil, para ter capacidade operacional de se mobilizar com antecedência e evitar as tragédias que estão acontecendo sucessivamente", disse.

O Ministério da Ciência e Tecnologia teve, em 2010, orçamento de R$ 7,6 bilhões. Para este ano, a previsão orçamentária é de R$ 8,1 bilhões.


Autor: Reuters
Fonte: Folha

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