.
 
 
Água potável para o semi-árido
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


12/01/2011

Água potável para o semi-árido

Sistema dessaliniza a água e produz um concentrado usado para melhorar as condições alimentares dos moradores da região

No semi-árido baiano, algumas sertanejas são obrigadas a caminhar durante horas para conseguir chegar ao açude mais próximo. Nessa situação, água limpa perto de casa simboliza não apenas sede saciada, mas também menos cansaço.

Para melhorar a vida dos moradores do semi-árido, a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente desenvolveu o Programa Água Doce (PAD). O objetivo do projeto é democratizar o acesso à água de boa qualidade para abastecimento na região.

No final do ano passado, o programa inaugurou na Bahia uma Unidade Demonstrativa (UD). Trata-se de um Sistema Integrado de Reuso dos Efluentes da Dessalinização, que além de transformar água salina e salobra em potável ainda reaproveita o concentrado de sal obtido no final desse processo.

Esse composto que serve para alimentar peixes e irrigar a erva-sal, planta que serve de alimento para caprinos e ovinos.

George Silva, diretor da Diretoria de Recursos Hídricos do Instituto de Gestão das Águas e Climas (Ingá), entidade que cuida do PAD da Bahia, informa que a técnica de dessalinização usada é a osmose reversa.

Nesse método, a água salgada atravessa uma membrana sintética e semipermeável com poros microscópicos que retêm não só os sais, como também outras partículas.

Surgido em 2004, o PAD já instalou quase dez dessas unidades no Nordeste. As comunidades beneficiadas são escolhidas a partir de dados do Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH, e das condições de chuvas da região.

A dessalinização é uma excelene alternativa para combater a falta de água, mas, por ser um método caro, não é aplicado amplamente. Esse programa implantado no Nordeste, por exemplo, investiu mais de R$7 milhões para construir apenas 8 Unidades Demonstrativas.

Já existem, no entanto, técnicas menos caras. Técnicos da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), por exemplo, desenvolveram uma tecnologia mais acessível, que já foi aplicada até em Cabo Verde, na África.
 


Autor: Redação
Fonte: Revista Cyan

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581