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Telemedicina e Telessaúde
 
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22/04/2009

Telemedicina e Telessaúde

Entenda melhor sobre o assunto

A telemedicina, ou telessaúde, não é compreendida como uma nova modalidade de especialização médica. É um método que consiste na aplicação do atendimento médico nos casos em que a distância é um fator crítico entre o profissional e o paciente, sendo um recurso possível com o advento das evoluções tecnológicas.
 
Seu uso propicia a troca de diferentes dados, desde o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos mais precisos, seja para a promoção de prevenção e tratamento de doenças até a construção de bancos de dados de referência epidemiológica.
 
Com a evolução dos meios de comunicação, é natural que o contato entre o médico e o paciente possa ser feito a distância. Por isso, ao contrário do que se possa pensar, todas as aplicações dessa técnica apresentaram respostas positivas, tanto de médicos quanto de pacientes.
 
Hoje, regulada pelo órgão norte americano ATA (American Telemedicine Association), a telemedicina já é uma realidade em muitos países e apresenta em sua forma mais básica o uso de infra-estrutura convencional de telefonia. Segundo informações da ATA, a telemedicina congrega uma redução de custos com ampliação da atuação médica, sendo importante, ainda, no acompanhamento remoto de resultados de exames e execução de discussões técnicas. Exemplo disso são os serviços de atendimento aos clientes (SAC) para esclarecimento de dúvidas sobre medicamentos, sobre intoxicações, para a busca de auxílio no combate ao tabagismo, etc.
 
O primeiro projeto brasileiro de telemedicina data de 2000, de acordo com o artigo de Zuffo, e funciona interligando o Instituto da Criança do Hospital de Clínicas da USP ao Hospital de Base Ari Pinheiro, em Porto Velho Rondônia. O projeto oferece cursos, seminários e propicia uma “segunda opinião médica” aos pacientes, que até então só tinham a alternativa de viajar para a cidade de São Paulo para poder usufruir destes serviço
 
Um novo projeto está sendo desenvolvido pelo Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, oferecendo serviços de “segunda opinião médica” por especialistas localizados em grandes centros médicos norte-americanos. No mesmo estado, verifica-se a inclusão, já nos cursos de graduação em medicina, de disciplinas a respeito.
 
Outras iniciativas vêm sendo realizadas desde a década de 90, porém de forma tímida. Devido a nossas dimensões continentais, temos muito a ganhar com consolidação de redes integradas de assistência médica à distância. Benefícios como a redução dos custos com transportes e comunicações, bem como a possibilidade de levar a medicina especializada a regiões remotas do país, são de grande valia para a saúde pública do Brasil.
 
 
Referências
 
AMERICAN TELEMEDICINE ASSOCIATION (ATA). Website oficial. Disponível em: www.americantelemed.org.
 
ZUFFO, M. Desafios da telemedicina no Brasil. Disponível em: http://www.sit.com.br/SeparataDIV0020.htm.
 
 
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Autor: Fábio Pellenz de Brito e Guilherme Wendt - Equipe SIS.Saúde
Fonte: Vide referências

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