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Estresse e ansiedade alteram capacidade realizar tarefas complexas
 
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24/01/2011

Estresse e ansiedade alteram capacidade realizar tarefas complexas

Treinamento para controle desses fatores acalma o corpo e melhora capacidade de exercer atividades trabalhosas

Exame realizado pela Universidade de Winsconsin-Madison, nos Estados Unidos, pode se configurar como a primeira descrição biológica de que o estresse altera a reação a tarefas mais complexas. Os dados foram capturados por uma densa malha de sensores colocados no couro cabeludo capaz de mostrar as mudanças na atividade elétrica no cérebro

Há muito se sabe que o perigo iminente pode melhorar a capacidade de detectar estímulos fracos no ambiente, mas é igualmente claro que o estresse e a ansiedade despertados por uma ameaça pode perturbar profundamente a capacidade de pensar com clareza e realizar tarefas mais complexas.

"Nos últimos anos, os teóricos sutentam a hipótese de que este paradoxo pode refletir vários sistemas trabalhando em conjunto: um responsável para a detecção rápida de estímulos externos, o outro responsável pela avaliação mais lenta, mais reflexiva da informação recebida", disse o líder do estudo, Alexander Shackman. "O estresse perturba o equilíbrio desses sistemas."

Confrontado com a possibilidade de receber um choque elétrico desagradável, os participantes do estudo apresentaram um aumento na atividade dos circuitos cerebrais responsáveis pela tomada de informação visual, mas um sinal atenuado em circuitos encarregados de avaliar essa informação. Retirada a ameaça de um choque (e portanto o stress e ansiedade) e o efeito é invertido: menos poder de vigilância, mais poder para tomada de decisões estratégicas.

Segundo os pesquisadores, a capacidade de realizar tarefas mais complexas é interrompida assim que a quantidade de informação que estamos recebendo através de seus olhos e ouvidos é melhorada", observou Shackman. "Você tem dificuldade para se concentrar nas informações que chegam, mas seu cérebro está absorvendo mais e mais informações potencialmente irrelevantes."

A confusão resultante favorece ações reflexivas e rápidas, o "instinto de sobrevivência", frequentemente mencionado por sobreviventes do trauma.

"Em nosso passado evolutivo, os perigos que enfrentamos colocavam realmente a sobrevivência em risco", disse Richard Davidson. "Isso não é o caso agora. Devido à natureza do nosso cérebro, nós podemos usar nossa capacidade neural para criar o nosso próprio perigo interno. Podemos nos preocupar com o futuro e refletir sobre o passado."

Qualquer um é susceptível de representar um obstáculo real para a tomada de decisão eficaz sob estresse.

"Isso é parte de um crescente corpo de evidências que mostram que o estresse tem consequências significativas para o cérebro, não é apenas algo que desperta o corpo - a tensão nos músculos ou "borboletas no estômago", afirmou Davidson.

Os pesquisadores acreditam que se usarem um antídoto como o treinamento sistemático de meditação para aprender a controlar o estresse eles não iriam acalmar apenas o corpo, mas melhoraria a capacidade de exercer atividades complexas.

Autor: Redação
Fonte: I Saúde

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