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22/04/2009

Saúde Suplementar

Método identifica idosos com maior risco de internação

Uma proposta para identificar idosos com maior risco de internação hospitalar e priorizá-los em programas de prevenção, no âmbito da saúde suplementar, é apresentada em artigo da revista Cadernos de Saúde Pública, periódico científico da Fiocruz. A proposta inclui a definição da população-alvo; serviços de call center para fazer contato com essa população, aplicar questionários e reunir os dados; e a utilização desses dados para o cálculo de um coeficiente. O modelo foi aplicado com idosos usuários de um plano de saúde na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados revelaram que cerca de um quarto deles tinha risco de médio a alto para internação hospitalar e, portanto, deveria ser priorizado em ações preventivas.
 
O risco foi calculado a partir das respostas a um questionário, conhecido como Probability of repetead admission, que verifica oito indicadores: auto-percepção do estado de saúde; histórico de internações hospitalares no último ano; número de consultas médicas no último ano; presença de diabetes; presença de doença cardíaca; sexo; presença de cuidador; e faixa etária. As respostas foram obtidas, por telefone, dos próprios idosos ou de seus cuidadores, com um total de cerca de 1.400 participantes. A maioria tinha entre 65 e 74 anos, era do sexo feminino e classificava como boa a sua saúde. Contudo, no ano anterior à pesquisa, 33% foram a quatro ou mais consultas médicas, 14,5% passaram por pelo menos uma internação hospitalar, 11,9% tinham diabetes e 10,8 apresentavam doença cardíaca.

Os dados coletados nas entrevistas foram usados para o cálculo do coeficiente de probabilidade de internação hospitalar. Os resultados mostraram que 76,03% dos idosos apresentavam risco baixo, 13,4% risco médio, 7,23% risco médio-alto e 3,23% risco alto. “Ao se calcular o coeficiente, é possível ter um parâmetro para decidir quais os idosos que deverão ter prioridade para receber a intervenção do programa de prevenção”, dizem os autores no artigo. “Estudos que apontem critérios para a distribuição de recursos são cada vez mais imprescindíveis para sustentar políticas de gestão da saúde realistas e consistentes”, completam.
 
Para saber mais, acesse o trabalho completo, clicando aqui.

Autor: Fernanda Marques - Agência Fiocruz de Notícias
Fonte: Fundação Oswaldo Cruz

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