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Campinas confirma primeira morte por leptospirose em 2011
 
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30/01/2011

Campinas confirma primeira morte por leptospirose em 2011

Cidade do interior de SP já notificou 38 casos suspeitos este ano

A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou nesta sexta-feira (28) o primeiro caso de leptospirose este ano. Trata-se de um homem de 37 anos, residente na região norte da cidade, que morreu no dia 18 de janeiro com sintomas da doença em um hospital do município.

De acordo com a pasta, o homem tinha freqüentado locais com presença de roedores e se exposto à água de enchente. As duas situações aumentam ainda mais o risco de contrair a doença.

Até agora, Campinas já notificou 38 casos suspeitos de leptospirose em 2011, sendo que oito foram descartados e 29 aguardam resultados de exames laboratoriais.

A leptospirose é causada por uma bactéria e transmitida pela urina dos ratos. A chance de infecção é maior após as enchentes por causa do contato das pessoas com a lama e a água suja.

A leptospirose é uma doença causada pela bactéria leptospira, presente na urina dos roedores. Em situações de enchentes e inundações, a urina dos animais, que vivem em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama.

Segundo o médico infectologista Rodrigo Angerami, da Vigilância em Saúde de Campinas, a população precisa ficar mais atenta.

- Tendo em vista as freqüentes chuvas e inundações, a Vigilância em Saúde reforça a necessidade de que maior atenção seja dispensada frente ao risco da doença. Embora a leptospirose possa estar associada à atividade ocupacional e ocorra durante todo o ano, nesse período o risco é aumentado devido à maior exposição a águas contaminadas com a bactéria.

O infectologista afirma que os casos de maior gravidade vêm sendo monitorados diariamente pelas equipes técnicas da Secretaria Municipal de Saúde.

Em 90% dos casos, a leptospirose evolui de forma benigna, como um quadro de gripe. Os sintomas mais comuns são febre, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular intensa, cansaço, calafrios, náuseas, vômitos e diarreia.

No entanto, em 10% dos casos a evolução é maligna. A doença começa da mesma forma, mas, em 48 horas, apresenta amarelamento da mucosa, diminuição do volume urinário e quadros de hemorragia, principalmente pulmonar, levando à deficiência respiratória. Também ocorrem alterações renais.
Além da leptospirose, outras doenças comuns após enchentes são diarreia, hepatite A e dengue.

O ideal é jogar fora medicamentos e alimentos (frutas, legumes, verduras, carnes etc.) que entraram em contato com as águas da enchente, mesmo que estejam embalados com plásticos ou fechados, pois, ainda assim, podem estar contaminados.

Lave bem as mãos antes de preparar alimentos e ao se alimentar. Procure beber sempre água potável, que não tenha tido contato algum com as enchentes. Para garantir que a água é segura para consumo, ferva-a por ao menos um minuto, ou adicione duas gotas de hipoclorito de sódio com concentração de 2,5% (água sanitária) para cada litro de água.

Se sua casa for atingida pela enchente, espere o recuo da água e providencie a limpeza e desinfecção dos ambientes, utensílios, móveis e outros objetos. Use sempre luvas, botas de borrachas e outros tipos de proteção para as pernas e braços (como sacos plásticos duplos). Remova a lama que restou nos ambientes, utensílios, móveis e outros objetos da casa.

No caso dos utensílios domésticos (panelas, copos, pratos e objetos lisos e laváveis), lave-os normalmente com água e sabão. Depois, prepare uma solução desinfetante, diluindo um copo (200 ml) de água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) em quatro copos de água (800 ml). Mergulhe na solução os objetos lavados, deixando-os ali por, pelo menos, uma hora.

No caso dos pisos, paredes, móveis e outros objetos, após retirar a lama, lave o local com água e sabão e, a seguir, prepare uma solução diluindo um copo (200 ml) de água sanitária para um balde de 20 litros de água. Molhe um pano na solução e passe nas superfícies, deixando secar naturalmente.

Autor: Redação
Fonte: R7

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