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30% dos idosos se arriscam e tomam remédio por conta própria
 
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07/02/2011

30% dos idosos se arriscam e tomam remédio por conta própria

Principal medicamento consumido por eles é o anti-inflamatório

Estudo feito pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto com mil idosos revelou que 30,9% deles tomam remédios por conta própria sem a orientação de um profissional de saúde. Ao fazer isso, os idosos correm mais risco de sofrer efeitos colaterais, problemas de saúde e prejudicar a ação dos outros medicamentos.

O tipo de remédio que o idoso mais consome por conta própria é o anti-inflamatório, segundo o farmacêutico André de Oliveira Baldani, autor da pesquisa.

- Eles se medicam mais por causa de dores, principalmente nos ossos ou nos músculos. Por isso, tomam muitos anti-inflamatórios e analgésicos.

O maior perigo dos anti-inflamatórios, segundo Baldani, são as interações medicamentosas.

- Esses remédios aumentam a pressão arterial e podem causar úlcera gastrointestinal e problemas renais. Isso aumenta as chances de o paciente se internar.

De acordo com a médica Silvia Pereira, presidente da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), o anti-inflamatório é a droga mais perigosa para os idosos e pode levar a outro problema: a chamada “cascata da prescrição”.

- Ele toma um remédio pra dor e então sente náusea. Aí ele toma um pra náusea, mas sente o fígado. Daí ele tomo outro remédio. E por aí vai.

Para diminuir essa quantidade de remédios, Silvia afirma que os idosos precisam procurar alternativas. Para dor, por exemplo, uma compressa de água quente pode ser melhor que um anti-inflamatório. Se a pessoa tem pressão alta, é melhor evitar sal, o álcool e perder peso se quiser ficar longe dos remédios. Para a insônia, em vez de tomar um ansiolítico que ajude a dormir, a solução seria criar condições adequadas para o sono, que vão desde exercícios físicos até um ambiente silencioso e escuro.

- Ao invés de tomar remédio, procure algumas alternativas. Mas há casos em que não é possível ficar sem remédio. Por isso, o melhor sempre é procurar um médico especialista.

Segundo o médico geriatra Clineu Almada Filho, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), os remédios sempre podem ser questionados. Mas existem dois pilares de sucesso que não mudam: estar dentro de peso adequado e manter atividade física regular.

- Os exercícios melhoram o rendimento cardíaco, a oxigenação dos tecidos, a capacidade pulmonar, libera endorfina (que causa bem-estar), diminui tecido gorduroso e melhora a massa muscular.


Autor: Diego Jungueira
Fonte: R7

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