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Imperatriz fará viagem no tempo para contar a história da medicina
 
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14/02/2011

Imperatriz fará viagem no tempo para contar a história da medicina

Carnavalesco diz que escola terá desfile diferente do que está acostumada

Há dez anos sem levar o título de campeã para a casa, a Imperatriz Leopoldinense vai apostar na história da medicina para chegar ao título de campeã do carnaval carioca. Com o enredo "A Imperatriz adverte: sambar faz bem à saúde", do carnavalesco Max Lopes, a escola quer esquecer o resultado do ano passado, quando ficou em oitavo lugar.

O carnavalesco garante que a Imperatriz terá um desfile muito diferente do que está acostumada. Segundo ele, a escola fará uma apresentação sem peso, onde as cores e a leveza das fantasias serão o destaque. A verde-e-branco de Ramos será a segunda escola a pisar na Marquês de Sapucaí ne domingo, 6 de março , entre 22h05 e 22h22.

“Achei que era interessante passar para o público, para o povo, o que é a medicina. É um enredo sobre o histórico da medicina, como ela surgiu, que é uma coisa que não tem fim. A gente procurou dar mais leveza nas roupas e mais colorido porque, na verdade, o que ressalta tudo é a cor. E esse ano eu fiz uma festa de Cosme e Damião. É tudo colorido”, diz o carnavalesco.

Temas como gravidez, implantes e até bebês de proveta estarão entre os 3,2 mil componentes, divididos em 38 alas. Para um enredo denso, o carnavalesco procurou brincar até com as doenças. Aliás, Max Lopes ressalta que é nesse ponto que se encontra a parte alegre do enredo, com citações à gripe H1N1, à vaca louca e à gripe suína.

O desfile da Imperatriz Leopoldinense vai começar na África antiga, com os curandeiros, que usavam ervas e músicas. Em seguida, a escola fará uma viagem até a Mesopotâmia, a Índia e a China. O Egito também será representado em um dos sete carros que a agremiação levará para a Avenida. Uma das alas, aliás, terá centenas de “múmias”.

Influência de Da Vinci

Para contar a história da arte de salvar vidas, Max Lopes também fará uma passagem pela Grécia. O carnavalesco disse que os gregos acreditavam que a doença era um severo castigo dos céus, enquanto a cura, uma bênção divina. A Idade Média aparecerá em um dos setores exaltando a figura de Leonardo Da Vinci.

“Com o início do período da Idade Média, a ciência médica, assim como a vida humana, passou a ser dominada pela Igreja Católica. Da escuridão, renasce a esperança com surgimento do movimento humanista. Em total contraponto à era medieval, o período renascentista trouxe diversos avanços e descobertas científicas para a medicina”, diz o carnavalesco.

Fiocruz e as favelas do Alemão

Ocupado pelas Forças de Paz desde novembro, o Conjunto de Favelas do Alemão, na Penha, Zona Norte, também estará presente no enredo da Imperatriz Leopoldinense através da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cuja sede fica no bairro. Para o carnavalesco, é uma forma de homenagear aquela que é a referência brasileira em pesquisas.

“A medicina e a arte de curar estão sempre em evolução. O estudo e as pesquisas são extremamente necessários para que a construção de novas técnicas de cura ou novas formas de prevenção a doenças. Povo do Brasil, povo carioca, de bem com a vida, feliz e festeiro, vai buscar no carnaval e no samba a sua felicidade e a cura para os seus problemas”, completa Max.

Comandada pelo Mestre Marconi, a bateria da Imperatriz Leopoldinense virá acompanhada da rainha Luiza Bruzet. Já o samba-enredo será puxado pelo intérprete Domiguinhos do Estácio.

Max Lopes preferiu manter segredo sobre a forma como a escola vai encerrar o desfile, assim como as fantasias do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Phelipe Lemos e Rafaela Teodoro. “Queremos que o povo encontre no samba a cura para a sua dor”, conclui.

Autor: Rodrigo Vianna
Fonte: G1

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