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Frio e ar seco são fatores que podem desencadear a asma
 
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29/03/2012

Frio e ar seco são fatores que podem desencadear a asma

Estima-se que, no Brasil, mais de 300 mil pessoas são internadas por ano por conta da doença

A estação fria e o ar seco transformam-se em mecanismo irritante das vias aéreas, o que pode propiciar crises de asma. “A asma é uma inflamação aguda das vias aéreas, que causa o fechamento dos brônquios, levando a dificuldades respiratórias”, explica o pneumologista do Hospital Nossa Senhora das Graças Dr. João Adriano de Barros. Além do clima, a predisposição genética, a poeira e ácaro também são fatores que levam ao processo inflamatório.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), estima-se que no Brasil, mais de 300 mil pessoas são internadas por ano por conta da asma. De acordo com o Datasus, a doença é a terceira causa de hospitalizações no Sistema Único de Saúde, levando o Brasil para o oitavo lugar no ranking da prevalência do problema, e que pode ocasionar a outras enfermidades. “Se não for devidamente controlada, a asma pode interferir em toda função pulmonar do indivíduo, levando a infecções pulmonares e pneumonia”.

A doença propicia também o aparecimento de refluxo do estômago para o esôfago e pode gerar alterações crônicas brônquicas como bronquiectasias (brônquios dilatados e deformados) e bronquite irreversível. “Se não for adequadamente tratada, além das frequentes ida ao pronto-socorro e internações, a asma pode levar à morte”, enfatiza o Dr. João Adriano.

Os sintomas da doença podem surgir em qualquer fase da vida. “O mais comum é aparecerem na infância, porém podem ocorrer muito tempo depois. Há pacientes que começam a ter crises quando são idosos”, conta o pneumologista. É importante ressaltar que há pessoas alérgicas que não desenvolvem o problema. “A manifestação da alergia é variável. Podemos dizer que a maioria dos pacientes com asma são alérgicos, porém nem todo alérgico tem ou terá asma”, informa Dr. João.

Tratamento e qualidade de vida

O diagnóstico da doença é feito por consulta médica, testes físicos e pela espirometria, exame que mede a função pulmonar. O tratamento é realizado com o uso de medicamentos anti-inflamatórios e preventivos e de medicamentos inalados, que, segundo o pneumologista, costumam ser mais eficazes.

Uma boa educação sobre a doença também é necessária. “Não adianta agir como se ela não existisse. Usar os medicamentos indicados diariamente, retirar todos os fatores agravantes da asma (tapete, cortina, livros no quarto, bichos de pelúcia, etc.) e aliar esses cuidados com exercícios físicos, controle do peso e de estresse emocional é essencial para um bom controle da doença”, ensina. A asma costuma afetar muito a qualidade de vida do paciente, por isso, o seu controle e dedicação no tratamento são tão importantes. “Alterações no sono, em suas atividades físicas e de lazer são comuns quando o tratamento não é adequado”, salienta o médico.
 

 


Autor: Redação
Fonte: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia

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