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Nova técnica na cirurgia de hemorróidas
 
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08/07/2011

Nova técnica na cirurgia de hemorróidas

É menos invasiva, com menor dor e pós-operatório mais rápido

Falar sobre hemorróidas é muito complicado para boa parte das pessoas. Quem nunca teve pavor ou vergonha de ao menos tocar no assunto? Preconceito, medo, entre outros sentimentos negativos cercam o tema que deve ser levado muito a sério, pois a hemorróida é a estrutura responsável pela proteção do canal anal, auxiliando-o na retenção das fezes e drenagem venosa da região.

Atualmente, cerca de 30% da população brasileira é portadora de doença hemorroidária e 50% possuem algum sintoma. Desses números, somente um terço procuram atendimento médico. A doença é mais presente acima de 50 anos, idade que ocorre a maior incidência. No mundo, a doença hemorroidária representa 4% da população.

Entretanto, estima-se que entre 10% a 15% necessitem de operação da hemorróida. Os principais sintomas são sangramento, coceira e prolapso, ou seja, quando a mucosa interna é exteriorizada. O desenvolvimento da doença é dividido em quatro graus, que são definidos pelo nível de exteriorização do canal anal, em que é possível caracterizar um paciente que necessite de intervenção cirúrgica.

Desde o início, as cirurgias para a doença hemorroidária são bastante agressivas. Pensando no quadro de recuperação de pacientes, pesquisadores italianos decidiram desenvolver há um ano um equipamento capaz de diminuir a dor pós-operatória, os riscos de estenose - estreitamento do canal anal e deformidades, redução de sangramento, além de manter a estrutura anatômica.

Foi então criado o THD (Transanal hemorrhoidal Dearterialization), um anuscópio especialmente desenvolvido e conectado a uma sonda Doppler que permite fácil identificação dos ramos terminais da artéria hemorroidária, facilitando sua ligadura (desarterialização), em uma área não inervada por fibras de dor. Até hoje esta é a cirurgia menos invasiva já desenvolvida. Comparado aos métodos tradicionais, os benefícios observados em pacientes submetidos à cirurgia com o método THD são bastante significativos. Com baixo índice de retorno da doença, além da redução ou ausência de complicações ou dor pós-operatória e, o mais importante para o paciente, rápido retorno ao trabalho.

Segundo o coloproctologista do Hospital 9 de Julho, Dr. Carlos Mateus Rotta, o método THD, que está disponível no Hospital 9 de Julho, é hoje uma valiosa opção terapêutica, minimamente invasiva, para o tratamento da doença hemorroidária. O paciente pode, com maior tranqulidade e sem sofrimento, obter a solução dos sintomas da doença hemorroidária. “A cirurgia traz bons resultados. Por respeitar a anatomia, ela age diretamente sobre a causa e corrige os prolapsos sem ressecção numa abordagem fisiológica, uma vez que permite a preservação de tecidos, com todas as estruturas importantes para a fisiologia normal do canal anal”, esclarece.

O médico afirma que o procedimento é uma tendência, porque além desses resultados positivos é um aparelho muito mais acessível financeiramente que o grampeamento (PPH). “Por estas razões, estamos confiantes que haverá a ampliação da utilização deste procedimento. Além disso, os pacientes se tornarão menos receosos e ansiosos e, com menos medo, se submeterão ao tratamento cirúrgico. Vamos fazer com que essa população tenha uma vida melhor”, acredita.

É importante ressaltar que mesmo que seja uma promessa para os procedimentos, por existir há pouco tempo, ainda não se sabe sobre as complicações do THD. “Já conhecemos algumas, como desconforto no reto, prurido, excesso de muco, sangramento, queimação ou dor anal. Porém, todos transitórios, isto é, com sintomas que desaparecem em pouco tempo. Todas as outras cirurgias têm estas complicações também e em maior quantidade”, explica.

Atualmente, os métodos cirúrgicos mais utilizados para a doença hemorroidária são os tradicionais procedimentos de Milligan e Morgan (aberta), desenvolvidos em 1937, no Reino Unido e Fergunson (fechada), em 1952, nos Estados Unidos, que tratam a lesão das veias. Para aperfeiçoar os problemas que as cirurgias tradicionais causavam, surgiu, na década de 90, o Procedimento para Prolapso Hemorroidário (PPH), um grampeamento que realiza a secção e elevação da mucosa, colocando os vasos hemorroidários em sua posição habitual. O procedimento faz uma secção com ressecção de mucosa do reto e fixação das veias.

Dr. Mateus Rotta explica que os métodos clássicos possuem alto índice de cura, porém, podem ocorrer muitas complicações nesses procedimentos. “Dor, estenose, sangramentos, fissuras secundárias e, em alguns casos, incontinência das fezes são os problemas mais comum durante esses procedimentos”, conclui.

Sobre o Hospital 9 de Julho: Fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital Nove de Julho tornou-se referência em medicina de alta complexidade e tem focado seus investimentos no atendimento de Traumas e no atendimento nos Centros de Referência (Coluna, Dor e Neurocirurgia Funcional, Gastroenterologia, Medicina do Exercício e do Esporte, Oncologia, Ortopedia, Rim e Urologia, Núcleo de Diabetes).

Com cerca de 1,5 mil colaboradores e 4 mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 310 leitos, sendo 70 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, especialistas em procedimentos de alta complexidade, além de um Centro Cirúrgico com capacidade para até 14 cirurgias simultâneas.
 

 


Autor: Imprensa
Fonte: RMA Comunicação

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