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A hepatite e suas várias faces
 
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04/08/2011

A hepatite e suas várias faces

Classificada em A, B, C, D e E, a doença causa inflamação no fígado e pode levar a quadros clínicos mais sérios. Para prevenir os tipos A e B, vacinação é fundamental

As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil no mundo. Subdividida nos tipos A, B, C, D e E, a doença ataca o fígado e pode ter diferentes causas, como fatores hereditários, ambientais, ou uso de medicamentos e álcool. Os quadros clínicos das hepatites, por sua vez, são diversificados, podendo ser assintomáticos (sem sintomas), sintomáticos (com sintomas), ou ainda fulminantes.

Assim como toda doença, as hepatites infecciosas têm um período sem sintomas, chamado de incubação. A duração dessa fase depende do agente causador. Depois, surgem sintomas semelhantes aos da gripe, com febre, dores nas juntas e de cabeça, náuseas e vômitos, além de falta de apetite e fraqueza. “É comum essas queixas gerais darem lugar ao aparecimento dos sintomas típicos da doença, que são a coloração amarelada da pele e das mucosas (icterícia), urina escura e fezes claras”, complementa a médica responsável técnica e gestora do Sabinvacinas, dra. Ana Rosa dos Santos.

Os tipos de hepatites se diferenciam pela forma de transmissão e pelo grau de periculosidade. A Hepatite Viral A é transmitida por via fecal-oral, ou seja, pela contaminação da água e dos alimentos pelas fezes ou quando não há condições sanitárias satisfatórias. O contágio pela Hepatite Viral B, considerada uma doença sexualmente transmissível, se dá por meio de relações sexuais, transfusões sanguíneas e compartilhamento de seringas contaminadas.

No caso da Hepatite Viral C, transfusão de sangue e derivados, uso coletivo de equipamentos de drogas intravenosas e cocaína, bem como consultórios odontológicos, podólogos e manicures fora das normas de biossegurança são potenciais transmissores da doença. “O contato desprotegido com sangue ou secreções contaminadas são as principais vias. Ocorrem também casos de transmissão mãe-bebê na hora do parto”, destaca dra. Ana Rosa.

A forma de transmissão da Hepatite Viral D ocorre da mesma forma que o vírus B, que precisa estar presente para que o subtipo D se converta em doença. A última classificação é a Hepatite Viral E, cujo contágio é fecal-oral, como a hepatite A. Sua ocorrência é mais comum em locais subdesenvolvidos após períodos de enchentes.

Vacinação

Para prevenção das hepatites A e B existem vacinas separadas ou combinadas AB. “A vacina combinada é tão eficaz quanto as separadas. A vantagem está em receber apenas uma picada”, garante a gestora do Sabinvacinas. Por outro lado, ainda não existem vacinas para as hepatites C, D e E.

As vacinas devem ser tomadas em esquema de três doses nas pessoas saudáveis, e de quatro doses em prematuros e imunodeprimidos. Vale lembrar que apenas o esquema completo imuniza o indivíduo e quanto mais cedo a vacinação é iniciada, melhor o efeito. “A primeira dose é aplicada no dia escolhido, a segunda após 30 dias e a terceira após 180 dias da primeira dose. Em recém-nascidos, o ideal é receber a primeira dose da vacina logo após o nascimento, nas primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade, para evitar a transmissão vertical”, afirma dra. Ana Rosa.
 

 


Autor: Imprensa
Fonte: Profissionais do Texto

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