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O papel das entidades do setor no combate à pirataria de produtos para saúde
 
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04/08/2011

O papel das entidades do setor no combate à pirataria de produtos para saúde

No Brasil, a pirataria de produtos de todas as áreas da saúde vem sendo combatida por meio de ações integradas

Divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em abril de 2008, um relatório sobre falsificação de produtos apontava que, no comércio mundial, 7% a 10% são objeto de pirataria. Nesse universo, o relatório mostrava ainda que, em 2007, havia 1.500 incidentes – um crescimento de 20% em relação ao ano anterior - com medicamentos & ingredientes, dispositivos médicos e produtos de diagnóstico.

As falsificações ocorrem com produtos genéricos ou de marca, de preços altos ou preços baixos - hormônios do crescimento, lentes de contato, produtos para disfunção erétil, preservativos, produtos cirúrgicos e tiras teste para diabetes -, o que prejudica o progresso da saúde pública e ameaça a luta contra enfermidades prioritárias.

Embora não haja números precisos sobre artigos médico-hospitalares ou produtos para diagnóstico, sabe-se que o problema tende a crescer porque, ao contrário dos produtos de consumo ou entretenimento (como vídeos ou CDs piratas, por exemplo), cuja população tem conhecimento, mas se omite a respeito, e dos produtos farmacêuticos que são conhecidos, os produtos para saúde e diagnóstico não o são.

Outra razão que pode contribuir para esse crescimento é o comércio paralelo que insere o produto em canais legítimos, dando condições aos criminosos de transformarem o produto pirata em produto legítimo perante os usuários ou consumidores.

Além dessas razões, a pirataria de artigos médicos ou produtos médico-hospitalares encontra um ambiente propício ao crescimento em países onde o controle legal é fraco, a mão de obra é barata, os custos são baixos, há uma infraestrutura precária e um baixo controle governamental. Aliado a esses fatores, vale lembrar que os falsários são altamente capitalizados, organizados, motivados e tecnologicamente capazes. Nesse sentido, um exemplo identificado no relatório da OMS é a Índia. Neste país, 20% das drogas são falsas.

No Brasil, a pirataria de produtos de todas as áreas da saúde vem sendo combatida por meio de ações integradas entre o Ministério da Saúde, o Ministério da Justiça (Polícia Federal), a Anvisa (Asegi) e entidades representativas do setor, que têm um papel fundamental nesse combate.

Cabe a essas entidades, que reúnem empresas do segmento saúde, serem motivadoras na implantação de Sistemas de Qualidade; promotoras de ações/programas e procedimentos operacionais; incentivadoras da livre concorrência – contra reservas de mercado ou práticas desleais; assim como, estruturar um Código de Conduta Operacional e um Código de Ética que vai orientar a postura dos dirigentes de empresas e seus colaboradores - diretos e indiretos.

Nesse sentido, a Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) vem cumprindo seu papel. A entidade tem um estatuto que deve ser respeitado por todos os seus associados, além de um Código de Ética.

A CBDL também faz divulgação, através de campanhas específicas, sobre os riscos de produtos piratas junto aos laboratórios e promove palestras sobre o tema, algumas em conjunto com a Anvisa.

Outra iniciativa da CBDL no combate à pirataria foi a elaboração de uma Cartilha Antipirataria que sempre é distribuída aos participantes de eventos do segmento, cujo conteúdo está disponível no site www.cbdl.org.br

Carlos Eduardo Gouvêa. É secretário-executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) e presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD).

 


Autor: Carlos Eduardo Gouvêa
Fonte: Oficina de Mídia

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