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Enfermeiras são fundamentais para evitar danos à saúde dos pacientes
 
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11/08/2011

Enfermeiras são fundamentais para evitar danos à saúde dos pacientes

Diversos protocolos dependem do trabalho desse profissional

A enfermeira, em geral, é a primeira profissional da saúde a que temos acesso ao chegar num hospital. É dela, também, grande parte da responsabilidade no cuidado com o doente, enquanto internado. “Para auxiliá-las no desenvolvimento das atividades, o Programa Brasileiro de Segurança do Paciente tem sugerido instrumentos para a aplicação de melhorias de segurança, que seguem os protocolos da Organização Mundial da Saúde, medida para que a equipe garanta as condições mínimas e padronizadas para determinada intervenção ou tratamento”, explica Milene Zimmer, Coordenadora Geral do Programa Brasileiro de Segurança do Paciente.

Entre os principais itens estão, a identificação segura do paciente, avaliação de risco na chegada do paciente ao serviço de saúde, a dupla checagem para a realização de um medicamento (evitando, desta forma, a administração errada), checklist de verificação, protocolos multidisciplinares com o plano terapêutico definido e o processo de enfermagem como uma ferramenta indispensável para a assistência, baseada nas melhores práticas e evidências científicas da literatura mundial.

“As enfermeiras são fundamentais para evitar os danos aos pacientes. Duas delas, por exemplo, deverão olhar se a medicação está correta. É uma medida básica, porém, que pode minimizar e muito os erros de assistência”, explica Rubens Covello, CEO do Health Services Accreditation (IQG).

Protocolos são utilizados em instituições de saúde para salvar vidas e evitar gastos

Há alguns dias, Liam Donaldson, recém-nomeado responsável pela segurança do paciente na Organização Mundial da Saúde anunciou que “se você for internado em um hospital em qualquer país, sua chance de ser vítima de erro médico é de uma em dez. E a probabilidade de morrer em decorrência dele é de uma em trezentos”. No entanto, o risco de um passageiro morrer numa viagem aérea é de cerca de um em dez milhões de pessoas.

A utilização de protocolos dentro das instituições de saúde é uma das formas de minimizar esses riscos, já que os processos são estabelecidos para que os profissionais de saúde tenham menos possibilidade de cometer equívocos durante a estadia do paciente. “São procedimentos com custo pequeno, ou sem custo, mas capazes de evitar problemas sérios”, esclarece Rubens Covello, CEO do Health Services Accreditation (IQG), órgão acreditador.

“A aviação sofria com muitos erros até que foram estabelecidos processos e esses problemas foram minimizados. Nós pretendemos que com as instituições de saúde ocorra a mesma coisa, pois temos possibilidades de evitar os erros com os pacientes e fazer com que os hospitais sejam um local seguro”, aponta Mara Machado, Diretora Técnica do IQG.

Atualmente, no Brasil, 290 instituições de saúde são acreditadas pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), sendo que 218 são acreditadas pelo IQG.

No Brasil ainda não há pesquisas que comprovem o tamanho do problema, no entanto, nos Estados Unidos, que tem documentação condensada, estima-se que 100 mil pacientes morrem todos os anos por conta de erros de assistência.

“Pesquisas realizadas em países como Estados Unidos e Nova Zelândia calculam que cerca de 30% dos recursos voltados para a saúde – seja de origem pública ou privada - são desperdiçados por causa de erros no atendimento ao paciente”, explica Covello.

 


Autor: Imprensa
Fonte: X-Press Assessoria em Comunicação

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