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Como escolher o seu protetor solar?
 
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23/10/2011

Como escolher o seu protetor solar?

A proteção contra os efeitos do sol é importante durante todo o ano e não somente no verão

Depois de 33 anos de discussão, o FDA, Food and Drug Administration, tomou medidas para resolver o confuso mundo dos protetores solares. As novas regras especificam quais loções fornecem a melhor proteção contra o sol, oferecendo “amplo espectro” de proteção e proíbe o uso de termos como “bloqueador solar” e “à prova d’água” nas embalagens.

A normatização atinge um mercado de 680 milhões dólares, que vem crescendo rapidamente por causa do envelhecimento da população e da crescente preocupação com o câncer de pele entre os americanos. Mais de dois milhões de pessoas, nos Estados Unidos, são tratados, a cada ano, para os dois tipos mais comuns de câncer de pele: melanoma e não melanoma. E mais de 68.000 recebem um diagnóstico de melanoma, a forma mais mortal da doença.

No Brasil, segundo dados do INCA, instituto Nacional do Câncer, “embora o câncer de pele seja o mais frequente e corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase. O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom, se detectado nos estágios iniciais. Nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor”, afirma a dermatologista Cristine Carvalho, diretora do CDE – Centro de Dermatologia e Estética.

O que é um bom protetor?

Segundo a agência reguladora americana, os protetores solares devem proteger igualmente contra os dois tipos de radiação solar: a UVB e a UVA, para ganhar a cobiçada designação de oferecer "amplo espectro" de proteção. “Os raios UVB são os responsáveis pelo nosso bronzeado e pelas queimaduras solares, já os raios UVA estão relacionados ao envelhecimento precoce da pele, à aparição de rugas, mas ambos podem causar o câncer de pele”, explica Cristine Carvalho, que também é chefe do Departamento de Fototerapia do Curso de Pós-Graduação em Dermatologia da Fundação Pele Saudável, Instituto BWS.

As novas regras, que entrarão em vigor em um ano, nos Estados Unidos, vão proibir também que os fabricantes de filtros solares “vendam” seus produtos como à prova d'água, porque tal afirmação é falsa. A indicação à “prova d’água” terá que ser substituída para “resistente à água”. As embalagens deverão informar quanto tempo ou quantos minutos o produto resiste à ação da água, após a realização de testes específicos para este fim. O FDA vai padronizar os testes que os fabricantes devem realizar para assegurar a proteção de seus produtos. E somente produtos com um fator de proteção acima de 15 poderão sustentar em público que ajudam a prevenir as queimaduras solares e a reduzir os riscos de câncer de pele e de envelhecimento precoce.

As normas americanas não fazem menção ainda à “guerra comercial” entre fabricantes pelo maior fator de proteção. Há empresas comercializando protetores solares com fator de proteção 70, 80 e 100, que apresentam a mesma eficácia de um produto com fator de proteção 50. O governo americano ainda está estudando se existem grupos especiais de pessoas que, de alguma forma, se beneficiariam com a compra de um produto com um fator de proteção maior que 50.

O termo "bloqueador solar" será banido dos rótulos, já que pode confundir os consumidores. A agência americana também está solicitando mais informações sobre protetores solares em forma de spray, visando garantir aos consumidores que não há problemas com a inalação do produto.

As novas normas agradaram aos dermatologistas americanos. Segundo os médicos, os novos parâmetros facilitam a compra de bons produtos pela população.

No Brasil, os protetores solares obedecem à normatização da Anvisa, especificamente à Resolução-RDC Nº 237, de 22 de agosto de 2002, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde.

Dificuldades na hora de usar

A nova regulamentação americana só não pode fazer nada para impedir que o problema mais comum em relação aos protetores solares continue ocorrendo: “consumidores que não usam uma quantidade apropriada ou suficiente destes produtos. Este desafio é mundial, mesmo com a propagação do uso dos protetores solares, a forma de uso, em muitos casos, é inapropriada”, destaca a dermatologista.

Cristine Carvalho defende que primeiro é preciso ensinar a população a comprar o protetor solar. No momento da compra devem ser observados:

· Número de registro do produto na Anvisa/MS;

· Indicação do FPS (de acordo com o tipo de pele);

· Modo de usar;

· Prazo de validade;

· Indicação da necessidade de reaplicação do produto para manutenção de sua eficácia;

· Orientações e advertências, tais como: “Atenção: este produto não oferece nenhuma proteção contra insolação”.

Após a compra, a médica destaca que novos cuidados devem ser observados em relação ao uso. Veja o que Cristine Carvalho recomenda:

· Aplique o protetor solar na pele no mínimo 30 minutos antes da exposição ao sol;

· Todos os protetores solares, mesmo os resistentes à água, devem ser reaplicados após:

1. duas horas de exposição contínua ao sol;

2. nadar ou mergulhar;

3. secar-se com toalhas;

4. praticar exercícios físicos;

5. suar excessivamente.

· Não se esqueça de passar protetor nas partes mais vulneráveis como: orelhas, pescoço, nariz, pés e mãos.

CONTATO:

Blog: http://dracristinecarvalho.wordpress.com/

E-mail: centrodedermatologia@yahoo.com.br

Ttwitter: http://twitter.com/#!/dracristinecarv
 

 


Autor: Márcia Wirth
Fonte: MW - Consultoria de Comunicação

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