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Autoeficácia
 
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13/09/2011

Autoeficácia

Estudo mostra que acreditar na própria capacidade e definir metas é o segredo para não desanimar na hora dos exercícios

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Illinois, nos EUA, com idosos, mostra que para manter uma rotina de exercícios físicos sem desanimar é necessário praticar exercícios. Parece óbvio, mas a prática de exercícios aumenta as capacidades cognitivas e com a isso a autoconfiança, descrita pelos autores neste estudo como autoeficácia.

É possível aplicar o conceito de autoeficácia em qualquer comportamento saudável. Pessoas mais eficazes persistem e gostam de desafios, mesmo com a possibilidade de fracasso”, diz o autor do estudo Edward McAuley. “Do contrário, eles não irão nem tentar iniciar uma nova rotina ou irão desistir ao primeiro sinal de dificuldade. Quase 50% das pessoas que começam um programa de exercícios desistem nos primeiros seis meses”.

Mas nem tudo está perdido para quem tem baixa autoeficácia, diz McAuley. O estudo mostra que há formas de aumentar sua confiança em relação a metas específicas. “Lembrar de sucessos anteriores, observar outros realizando atividades que você acredita ser impossível e o apoio de amigos podem aumentar sua confiança, pelo menos o suficiente para começar. Cada passo em direção ao seu objetivo irá aumentar cada vez mais sua autoeficácia”, diz.

Três grupos foram observados

O estudo, publicado no periódico Journal of Preventive Medicine, envolveu 177 pessoas entre 60 e 70 anos de idade. O objetivo foi observar quais habilidades cognitivas e estratégias poderiam animá-los a se engajar e manter um programa de exercícios.

Os participantes realizaram uma série de testes cognitivos. Também responderam a questionários nos quais informaram quantas vezes já haviam tentado iniciar uma rotina de exercícios.

Os participantes foram então divididos em três grupos e, sob monitoramento dos pesquisadores, iniciaram programas diferentes de exercícios, três vezes por semana durante um ano. O primeiro de alongamentos, o segundo de exercícios para o equilíbrio e o terceiro, um programa de caminhadas. A autoeficácia foi avaliada após as três primeiras semanas do início do programa.

Engajamento é necessário para o sucesso

De acordo com os resultados, algumas estratégias utilizadas no início, como definir metas, gerir o tempo e automonitoração foram essenciais para que os participantes não desistissem logo no início. “Com o engajamento na rotina, logo os participantes apresentaram melhoras nas funções executivas – as capacidades cognitivas superiores – aumentando a autoeficácia dos participantes”, diz McAuley.

Para o autor, os resultados são úteis no sentido de ajudar aqueles com menos ânimo e que necessitam começar uma rotina de exercícios. “A ideia é oferecer a essas pessoas um conjunto diferente de habilidades de enfrentamento e as estratégias para inibir ou superar os maus comportamentos que os impedem de iniciar a prática de atividades físicas. Como a função executiva declina com a idade, adultos mais velhos e sedentários se beneficiarão mais se adotarem estas estratégias, que os ajudarão a superar os obstáculos e a construir sua autoeficácia”, finaliza.


Autor: Redação
Fonte: O que eu tenho

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