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27/09/2011

Degeneração Macular Relacionada à Idade

Cegos por DMRI devem dobrar até 2020. Previsão já era esperada, diz especialista

Dados recém-publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o número de pessoas que perderão a visão por causa da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) deve chegar a 6 milhões por ano em 2020, o dobro das vítimas registradas em 2010. 

Segundo o diretor e especialista em retina do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), o oftalmologista Sérgio Kniggendorf, esse crescimento já é esperado devido ao aumento da expectativa de vida da população mundial. “A DMRI é um problema ocular que está diretamente relacionado, como o próprio nome sugere, a uma degeneração ocasionada pela idade, a qual afeta a mácula (parte central da retina), provocando lesões irreversíveis com perda da visão central”, explica o médico.

Com o passar do tempo, as células da retina começam perder a funcionalidade devido ao aparecimento de manchas, pigmentações, hemorragias e fibroses na mácula, explica.

Tipos - As DMRIs apresentam-se em tipos diferentes. A maior parte dos casos (cerca de 90%) é classificada como seca ou não-exudativa. “A DMRI seca é caracterizada pela formação de pequenos depósitos amarelados sob a mácula. Estes depósitos são chamados de "drusas" e podem fazer com que a mácula fique mais fina e completamente ressecada. Pacientes com esse tipo de DMRI apresentam atrofia progressiva das células da retina e perda lenta da visão”, esclarece Kniggendorf.

Na DMRI hemorrágica, presente em quase 15% dos casos, pequenos vasos sanguíneos anormais crescem sob a retina e a sua proliferação leva à formação da chamada membrana neovascular subretiniana. “Além desses vasos não ajudarem a retina a se restaurar da degeneração, ainda permitem o surgimento de hemorragias e descolamentos da retina com perda rápida da visão se não tratada em tempo. Após certo período, percebe-se a formação de pontos ou manchas escuras no campo visual central”, adverte o especialista.

Sintomas – Segundo o oftalmologista do HOB, a DMRI apresenta alguns sinais que podem ser percebidos pelo paciente. Ele lista que o primeiro sintoma revela-se quando a visão central torna-se bloqueada por um ponto negro, mas este ponto transforma-se em uma lacuna que é branca ou cinza. Este dano à visão central é permanente.

A DMRI também pode produzir outros sintomas, tais como linhas retas que parecem onduladas. Também as cores ficam mais pálidas, as palavras escritas parecem borradas, a visão de flashes de luz ou pontos escuros são freqüentes, assiim como a sensação de visão dupla. 

Fatores de risco – Além da idade, outros fatores estimulam o aparecimento da DMRI. Segundo o médico do HOB, é fundamental investigar aspectos genéticos. Quando há histórico familiar de DMRI, o paciente deve procurar o oftalmologista rapidamente para identificar possíveis riscos. O tabagismo também aumenta o risco de evolução da DMRI, assim como hábitos alimentares ricos em gordura, hipertensão arterial, colesterol alto e exposição solar excessiva sem proteção ocular, cita.  

Tratamento – A detecção precoce da DMRI e os cuidados mediante supervisão de um oftalmologista ajudam a controlar alguns dos efeitos da doença. Entre os principais métodos de tratamento, Kniggendorf destaca dietas ricas em vegetais de folhas verdes e pobres em gorduras, o uso de vitaminas e antioxidantes. 

Nas fases iniciais e em pacientes com história familiar, são indicados complexos vitamínicos e antioxidantes para diminuir o risco de evolução da DMRI. O médico explica que depois de instalada, sua forma seca não tem tratamento efetivo. Já no tipo hemorrágico, o tratamento é feito com injeções intraoculares de antiangiogênicos para inibir a proliferação dos vasos sanguíneos.

Cuidados – Apesar de não existir meios de evitar totalmente o surgimento da DMRI, o especialista do HOB afirma que há como diminuir o risco tomando algumas precauções:

- Não fumar;
- Tomar vitaminas e antioxidantes com indicação médica;
- Ingerir uma dieta pobre em gorduras e rica em vegetais e folhas verdes;
- Proteger os olhos contra os raios ultravioletas com óculos de sol com proteção UV;
- Fazer exercícios regularmente; 
- Consultar um oftalmologista anualmente.

Mais informações
Assessoria de Comunicação
Hospital Oftalmológico de Brasília
Teresa Cristina Machado / José Jance Marques
ATF Comunicação Empresarial
Fone: (61) 3225 1452 / 8184 5083


Autor: Teresa Cristina Machado / José Jance Marques
Fonte: ATF Comunicação

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