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Executivos contam como fazem para manter o equilíbrio
 
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27/02/2012

Executivos contam como fazem para manter o equilíbrio

Realizar atividades que nada lembram as tarefas e as cobranças diárias, como fazer trilhas e mergulhar, são algumas alternativas

Mergulho. Ayres faz natação todos os dias, pratica polo aquático e mergulha nas horas vagas

Todos os dias, o diretor executivo da empresa de telecomunicação Network1, Ricardo Zovaro, de 39 anos, acorda às 6 horas da manhã e enfrenta uma maratona de uma hora e meia de trânsito até chegar ao trabalho. Apesar de estar na empresa antes das 9 horas, seu dia não acaba cedo como deveria. "Até as 20 horas, ainda atendo ligações do trabalho e estou respondendo e-mails para resolver problemas", diz.

Para conseguir se desligar um pouco da correria do seu dia a dia, Zovaro costuma fazer trilha de bicicleta nas horas vagas. "Claro que eu preciso dar atenção à família, mas quando posso eu gosto de praticar esporte em contato com a natureza. É uma forma de recarregar a energia."

Sua última investida foi um passeio de uma semana com seus primos por uma trilha de quase 400 km entre as cidades de Diamantina e Ouro Preto.

"Pedalamos em média 10 horas por dia e passamos por 14 cidades. O cansaço físico foi grande, mas a sensação de chegarmos ao final da trilha foi muito maior", descreve Zovaro.

O sentimento de realização do executivo é chamado de flow (fluxo, em inglês) por psicólogos. Seria a definição do efeito positivo que uma atividade física pode causar em uma pessoa. "Quando você faz uma caminhada, trekking ou pedala, você precisa se aperfeiçoar para realizar esses exercícios e se capacitar, conhecer o caminho, ter condicionamento, mas o resultado é imediato. Você sabe que se superou e atingiu seu objetivo. No trabalho, por mais desafios que enfrentemos na empresa, nenhum nos dá um resultado tão rápido", explica o presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), Alberto Ogata.

Para o especialista, o exercício físico, principalmente aquele que nos permite um contato maior com a natureza, ajuda no combate ao estresse e é a melhor válvula de escape para um profissional que assume uma posição importante em uma empresa.

"Assistir tevê e participar de um happy hour, por exemplo, pode ser prazeroso, mas não nos propicia aprendizado e nem conquista. Com a prática de um esporte você vai se aperfeiçoando e buscando cada vez mais superar o seu limite. E isso traz resultados positivos para a sua mente e para o corpo. Relaxar em casa não significa lazer", comenta.

Outro que investe na atividade física para aliviar o estresse diário é o gerente geral do Quality Suítes Alpaville, Roberto Ayres, de 53 anos. Ele nada todas as manhãs, faz parte da equipe master de polo aquático e sempre que possível mergulha nas horas vagas. "Acordar cedo e entrar numa piscina às seis horas da manhã pode parecer exagero para muitas pessoas. Mas é isso que me mantém equilibrado. Quando não consigo ir, percebo que passo o dia mais irritado. Sinto que o esporte me permite driblar situações do dia a dia com o mais facilidade", conta Ayres.

Além da natação diária, o gerente faz aulas de polo aquático três vezes por semana. "É puxado, mas não consigo parar. Quando jovem eu fazia parte da equipe brasileira. E tanto eu quanto um grupo de amigos sentíamos falta das aulas. Por isso montamos esse grupo sênior", afirma.

Ayres também gosta de mergulhar. Sempre aproveita as férias para a atividade. Já foi quatro vezes para Fernando de Noronha.

Nem sempre, porém, a ferramenta de relaxamento dos executivos é o esporte. O sócio-proprietário da Agencia Oh! Brasil, Leandro de Campos, de 38 anos, prefere sair para dançar com a mulher ou compor música. "Me formei em educação física com especialização em dança. Já tive até academia. Hoje, gosto de dançar por diversão. Sinto que lavo a alma", descreve.

Campos também se arrisca como compositor. Três músicas escritas por ele e um amigo estarão no CD do grupo de samba Amizade Verdadeira, que será lançado em breve. "Sempre gostei de escrever. Meu amigo me propôs compor uma música e aceitei."  


Autor: Márcia Rodrigues
Fonte: Estadão

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