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Frituras aumentam risco vascular em mulheres mais velhas, diz estudo
 
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02/03/2012

Frituras aumentam risco vascular em mulheres mais velhas, diz estudo

Pesquisa comparou consumo de gordura trans após a menopausa.

Mulheres mais velhas que consomem altas doses de gordura trans, do tipo encontrado em frituras, têm maior risco de sofrer problemas acidentes vasculares, como enfartes ou derrames, comparadas a mulheres com uma dieta baseada em baixos índices de gordura, aponta uma pesquisa americana.

No entanto, o uso de aspirina pode reduzir o risco, afirmaram os pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, cujas descobertas foram publicadas nos Anais de Neurologia.

A informação veio de um grande estudo que analisou mulheres pós-menopausa e seu hábitos alimentares e incluiu mais de 87 mil mulheres com idades entre 50 e 79 anos que estavam com boa saúde na época dos estudos.

As mulheres que declararam ter uma dieta rica em gordura trans -- 6,1 gramas por dia -- apresentaram risco 39% maior de acidentes vasculares devido à possibilidade de artérias bloqueadas do que as que consumiam 2,2 gramas diárias desse tipo de nutriente.

Os cientistas não encontraram nenhuma relação significativa entre o risco de acidentes vasculares e a quantidade de outros tipos de gordura na dieta das mulheres, ou seu nível de colesterol.

Mas o uso de aspirina demonstrou uma redução das consequências do consumo de gordura trans para o risco de derrame, que atinge aproximadamente 800 mil pessoas nos Estados Unidos por ano e é a quarta maior causa de morte no país.

"Nossas descobertas confirmam que mulheres pós-menopausa com grande consumo de gordura trans aumentaram as chances de acidentes vasculares, mas a utilização de aspirina diminuiu os efeitos adversos", afirmou o principal autor Ka He, da Faculdade de Saúde Pública da UCN.

"Recomendamos uma dieta pobre em gordura trans e o uso de aspirina para ajudar as mulheres a reduzir o risco da doença, especificamente após a menopausa".

A gordura trans está decaindo nos Estados Unidos devido a uma campanha de saúde pública e legislação que baniu seu uso em muitos restaurantes de fast food e no preparo de alimentos.

Mas ela não desapareceu completamente.

"Gorduras trans são raras na natureza, mas comuns em comidas geradas por um processo chamado hidrogenação parcial, que é quando um óleo vegetal líquido é transformado em gordura sólida", explicou a diretora das iniciativas de saúde pública do Sistema Único de Saúde Judaica de North Shore-Long Island, em Nova York.

Copperman, que não tem envolvimento com a pesquisa, acrescentou que outros hábitos das mulheres que consumiam muita gordura trans também não eram saudáveis, como falta de atividade física, fumo, e alto índice de diabetes.

"Encorajar e apoiar as mulheres a terem hábitos alimentares que evitem a gordura trans e incluir no cotidiano gorduras saudáveis e atividade física é um grande passo para prevenir o derrame e outras doenças ligadas ao estilo de vida seguido", afirmou.


Autor: Da AFP
Fonte: G1

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