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Estudo diz que doença cardíaca passa de pai para filho
 
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21/03/2012

Estudo diz que doença cardíaca passa de pai para filho

Cromossomo Y, presente apenas no DNA masculino, carrega herança genética de doença arterial coronariana

Estudo realizado pela Universidade de Leicester, na Inglaterra, revelou que a doença arterial coronariana é transmitida de pai para filho por meio do cromossomo Y, presente apenas no DNA masculino. Realizado durante quatro anos, o estudo foi divulgado na revista médica Lancet.

Os pesquisadores analisaram o DNA de mais de 3.000 homens cadastrados na Fundação Britânica do Coração e no Estudo de Prevenção Coronária do Oeste da Escócia. Eles descobriram que 90% dos cromossomos Y dessas pessoas pertenciam a um dos dois principais grupos que classificam os cromossomos, o Haplogrupo I. Este grupo, em relação ao Haplogrupo R1b1b2, apresentou um risco 50% maior de doença arterial coronariana. Os riscos, de acordo com os pesquisadores, independem de outros fatores tradicionais para o problema, como colesterol, pressão alta e tabagismo.

De acordo com o cardiologista do Hospital do Coração, Dr. César Jardim, a cada ano, aumenta o número de óbitos no Brasil por doença arterial coronária (DAC). “No Brasil são registrados por ano, aproximadamente, 300 mil mortes por doenças do coração e cérebro, isto é, a cada dois minutos, ocorre um óbito em função destas doenças.. Esse estudo é importante para que os homens, em especial, comecem a procurar exames preventivos, principalmente se tiver um histórico da doença por parte paterna”, esclarece.

As doenças cardiovasculares, em especial a Doença Arterial Coronariana (DAC), prevalecem como a principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Só em 2010, foram 16,7 milhões de mortes relacionadas a complicações coronarianas, sendo 7,2 milhões por DAC. E projeções apontam que em 2020 esses valores possam atingir o patamar de 35 a 40 milhões.

A Doença arterial coronariana provoca deposição de gordura e entupimento de artérias do corpo humano, causando o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral, conhecido como derrame, além da insuficiência renal e a doença vascular periférica, entre outras. “Precisamos também ficar atentos aos fatores de risco, que aumentam a chance de desenvolvimento da doença, como tabagismo, obesidade, hipertensão arterial, colesterol elevado e diabetes. Se controlarmos os fatores de risco, e a isto aliarmos uma vida saudável, com alimentação regrada (não significa sem sabor) e exercícios adequados, reduziremos consideravelmente o risco do aparecimento do infarto”, finaliza Dr. César Jardim.


Autor: Redação
Fonte: HCor

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