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Riscos e mitos da anestesia
 
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16/04/2012

Riscos e mitos da anestesia

Anestesiologista Leonel Nascimento explica que complicações dependem do tipo de procedimento e de doenças pré-existentes

A anestesia é um dos procedimentos que mais assustam os pacientes em uma cirurgia . Diversos mitos são contados de uma pessoa para outra, provindos da própria história da anestesia, e dos muitos casos de acidente do passado, quando as drogas eram mais potentes e agressivas, além de difícil controle.

Porém, de acordo com o anestesiologista e presidente do Departamento de Anestesiologia da Associação Médica de Caxias do Sul (Amecs), Leonel Nascimento, o procedimento atualmente é bem mais seguro. "Graças a novas drogas e técnicas, hoje o risco de morte é virtualmente zero. Quanto a sequelas, temos que avaliar o tipo de cirurgia e o estado físico do paciente. Se ocorrem, geralmente estão relacionadas a algum acidente transoperatório, mas é raro que alguém saud&a acute;vel tenha alguma sequela", afirma.

Algumas medidas são tomadas como precaução. Em cirurgias agendadas, é feita uma entrevista e avaliação do paciente no consultório dos anestesiologistas. Essa etapa é importante para orientação de condições clínicas da pessoa e para tirar dúvidas de ambas as partes. Ainda de acordo com Nascimento, em situações de urgência e emergência, o médico tenta fazer o melhor possível na sala de cirurgia, já que provavelmente não teve tempo de solicitar algum exame complementar.

No período pós-operatório, o paciente será encaminhado à sala de recuperação do hospital, que conta com equipes treinadas para avaliar as suas condições. Existem protocolos rígidos e escalas de recuperação que verificam essas condições. "O paciente deve sempre relatar o que está sentindo à equipe. Essas pessoas vão poder conduzir cada caso individualmente, e, se necessário, contatar a equipe cirúrgica", diz o especialista.

Efeitos colaterais comuns como náuseas e vômitos, dor no local da cirurgia, tonturas ao levantar, ainda podem ocorrer. De acordo com cada caso, será necessário permanecer por mais tempo na sala de recuperação.

Procedimentos

Existem diferentes tipos de anestesia. A regional (sub-aracnóide, peridural, bloqueios de plexos) é realizada sobre os troncos nervosos responsáveis pela área a ser operada.

Já a anestesia local é feita diretamente na região a ser operada, com doses pequenas de medicamentos. E a anestesia geral é feita por via inalatória e/ou venosa, levando o paciente à inconsciência temporária, perda de qualquer sensação, sendo revertida ao final da cirurgia.

Riscos

Para Nascimento, os riscos anestésicos tem relação direta com o tipo de cirurgia a ser realizada e o paciente que será operado. "Se form os relacionar todos os riscos de um procedimento anestésico isoladamente, teremos desde tempo prolongado dos efeitos das medicações (nada de gravidade) até uma parada cardíaca! Tudo depende do porte da cirurgia e as patologias que o paciente pode ter", enfatiza.

O anestesiologista destaca ainda que não existe um tipo de anestesia mais perigosa, e sim a mais adequada. "Uma cirurgia estética como lipoaspiração pode ser feita com anestesia local, mas o risco é maior do que se fosse feita com anestesia geral ou regional. Isso se deve ao fato que durante uma anestesia geral ou regional existe um profissional cuidando de todos os sistemas envolvidos na saúde da paciente, enquanto que numa anestesia local para o mesmo fim &eac ute; o cirurgião que fará as duas coisas", diz, acrescentando que, da mesma forma, uma cesariana é mais arriscada se realizada com anestesia geral, mesmo que muito bem indicada e conduzida. 


Autor: Redação
Fonte: Dinamica Comunicacao

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