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Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia alerta para os efeitos do esporte de alta intensidade
 
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10/08/2012

Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia alerta para os efeitos do esporte de alta intensidade

Jogos olímpicos trazem a tona debate sobre os efeitos de rigorosos esforços em atletas do sexo feminino e o uso contínuo de pílula anticoncepcional

O exemplo dos jogos olímpicos, nos quais mulheres e meninas são submetidas a esforços rigorosos em busca do melhor resultado provoca o debate sobre as práticas atuais de procedimentos anticonceptivos. Pela primeira vez o Comitê Olímpico Brasileiro incluiu na equipe uma ginecologista, o que demonstrou uma maior preocupação com o tema e foi bem recebido pelos médicos.

- A iniciativa é interessante no sentido de proporcionar um atendimento e um entendimento mais aprofundado da parte de ginecologia para essas atletas que estão competindo. Isso vem adicionar para que haja um maior controle e bem estar no atendimento médico das mulheres durante a competição - afirmou a diretora administrativa da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Rio Grande do Sul, Maria Celeste Osório Wender.

Durante os 16 dias de jogos as mulheres são obrigadas a lidar com um inimigo silencioso que pode ser a Tensão Pré-Menstrual (TPM) que pode afetar o rendimento das atletas. Para evitar isso, o mais comum é o uso de uma pílula anticoncepcional em regime estendido, ou seja, sem o intervalo, para evitar a menstruação durante a competição.

- Em muitos casos se faz isso por comodidade. Isso é absolutamente tranquilo e não causa problemas porque não interfere na função hormonal e traz o benefício do bem estar para atleta - completa a médica representante da Sogirgs.

O caso das ginastas é o que causa maior polêmica. A atividade física muito extenuante, segundo a médica Maria Celeste Osório Wender, pode provocar alterações que acarretam na não menstruação. O fenômeno é determinado por dois diferentes fatores. O primeiro é que a própria atuação de elevado stress da atividade física faz com que seja interrompida a função ovulatória. O segundo é a diminuição do percentual da gordura corporal da atleta e que, através disso, pode provocar uma alteração da produção hormonal que, consequentemente, leva a não menstruação.

Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Rio Grande do Sul

A Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Rio Grande do Sul (Sogirgs), em atividade há mais de 60 anos, tem como objetivo representar os especialistas nesta área médica, promover sua qualificação e constante atualização com os estudos deste campo de atuação. Para isso, promove, periodicamente, cursos na capital e no interior do Estado. Sua tradicional programação científica reúne profissionais reconhecidos nacional e internacionalmente para palestras, debates, seminários, jornadas e conferências. 


Autor: Marcelo Matusiak
Fonte: PlayPress Assessoria de Imprensa

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