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Perda auditiva: causas, tipos e prevenção
 
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26/08/2012

Perda auditiva: causas, tipos e prevenção

Cuidar dos ouvidos é tão importante quanto qualquer exame de rotina

A audição influencia diretamente na qualidade da vida cotidiana, mas não somente daqueles que possuem uma perda auditiva. As pessoas com quem elas convivem também são afetadas. Cuidar dos ouvidos é tão importante quanto qualquer exame de rotina. Poucos sabem desta necessidade, mas as estatísticas preocupam.

De acordo com o Censo 2010, divulgado recentemente pelo IBGE, o número de pessoas com deficiência auditiva totalizou 9.717.318. A estimativa há dez anos era de pelo menos 16 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência e, entre elas, apenas 3,5% referiram um problema auditivo. Ou seja, em 2000, o número de pessoas com perda auditiva era de aproximadamente 6 milhões, para quase 10 milhões hoje.

O estilo de vida atual contribui para a formação de um exército de surdos. Uso constante de fones de ouvido, barulho de obras, música no carro, trânsito, celulares e os ruídos constantes de grandes cidades são altamente prejudiciais à saúde auditiva. “Como estamos cada vez mais conectados, a audição está recebendo estímulo o tempo todo, o que pode ser nocivo se não estivermos atentos a alguns cuidados”, explica Marilisa Zavagli, fonoaudióloga da Phonak.

Um agravante é o fato de a perda auditiva ser irreversível e, em média, as pessoas levarem sete anos entre detectar o problema e iniciar tratamento. “Infelizmente, os prejuízos não se limitam à audição, mas à saúde em geral, com o desenvolvimento de doenças como estresse e depressão”, diz Marilisa.

Tipos de perda auditiva

Entre os dois extremos de se ouvir bem e não se ouvir nada, existem vários graus de comprometimento. As imagens abaixo ilustram os níveis da perda auditiva por meio da diminuição do brilho e da cor.

Audição normal

 

1 - Perda auditiva leve: incapacidade de ouvir sons menos intensos e dificuldade para ouvir em ambiente ruidoso.
2- Perda auditiva moderada: incapacidade de ouvir sons menos intensos e de intensidade moderada, dificuldade considerável em entender a fala, especialmente na presença de ruído de fundo.
3- Perda auditiva severa: incapacidade de ouvir a maioria dos sons. Os falantes precisam aumentar a intensidade de voz para que os ouçam. As conversas em grupo são possíveis, mas somente com considerável esforço.
4- Perda auditiva profunda: Alguns sons muito intensos são audíveis, mas a comunicação sem aparelhos auditivos ou linguagem de sinais é muito difícil.

De acordo com Marilisa, a maioria das perdas auditivas da população se concentra na leve e moderada. A especialista dá uma dica importante para quem suspeita que alguém próximo esteja com problemas de audição: “pessoas com perda auditiva geralmente não conseguem explicar como isso os afeta, ou o que eles conseguem ou não ouvir”, afirma. “Por isso, o ideal é que a população faça o exame de audiometria anualmente, por prevenção“, finaliza a fonoaudióloga. 


Autor: Redação
Fonte: ADS Comunicação Corporativa

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