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Os perigos da automedicação
 
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19/09/2012

Os perigos da automedicação

Especialista alerta sobre o uso indevido de medicação que aparentemente é inofensiva, os colírios

O uso inadequado de remédio é considerado um problema de saúde pública. Apesar de saberem dos perigos, grande parte dos brasileiros possuem o hábito de comprar remédios por conta própria ou indicados por amigos. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o quinto maior consumidor de medicamentos do mundo.

Em relação à saúde visual, a situação é ainda mais preocupante. Qualquer desconforto nos olhos como conjuntivites e irritações são suficientes para as pessoas utilizarem colírios que sobraram de algum tratamento realizado anteriormente.

De acordo com o Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e consultor do Instituto Varilux da Visão, Dr. Marcus Sáfady, para cada problema ocular existe um colírio específico. “Mesmo entre os diversos tipos de conjuntivites existentes, os quais podem ter várias causas, o tratamento é diferenciado de acordo com suas peculiaridades. Por exemplo, se a conjuntivite é alérgica, é recomendado o colírio antialérgico; se for bacteriana, o colírio ideal será o antibiótico; e por fim se a origem da mesma for viral, pode ser indicada apenas a lágrima artificial ou um colírio antiinflamatório”, afirma Sáfady, acrescentando que a maioria não vê os colírios como remédios e sim como soluções instantâneas.

Segundo o especialista, o conforto visual momentâneo agrava o uso inadequado dos colírios. “Utilizar um medicamento sem indicação médica, além de prejudicar a verificação do verdadeiro problema, pode intensificar o surgimento de outros distúrbios, como catarata e glaucoma, quando a fórmula possuir corticóide”, explica.

O Ministério da Saúde está reduzindo a quantidade das doses de medicamentos, o que contribui bastante para evitar a automedicação, pois desta forma o paciente só fará uso do remédio quando for realizar o tratamento. Sáfady ressalta que as pessoas devem procurar com frequência o oftalmologista em vez de pratica da automedicação. 


Autor: Carolina Queiroga
Fonte: Contextual Comunicação

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