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Fique atento aos fatores de risco para o câncer de pele
 
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20/11/2012

Fique atento aos fatores de risco para o câncer de pele

Além da exposição ao sol, pessoas que tenham pintas ou que passam por bronzeamento artificial apresentam risco elevado

Os raios solares são grandes causadores do câncer de pele ou o melanoma, comum no Brasil. Mas, engana-se quem acredita que as pessoas de pele e olhos claros são as maiores vítimas desse tipo de câncer, que representa 25% dos tumores diagnosticados no país. Além da exposição excessiva ao sol, fatores como o estilo de vida e o histórico familiar do paciente devem ser considerados.

A dermatologista do Centro de Pele e Melanoma da CliniOnco, Thaís Grazziotin, explica que a radiação ultravioleta é a maior responsável pelo câncer de pele, porém a incidência não se dá apenas através do sol. "Essa radiação é o principal fator ambiental associado ao melanoma, mas também está comprovado um aumento de risco em pessoas que utilizam câmaras de bronzeamento artificial, proporcional ao tempo de uso e idade de exposição". Segundo Thaís, quanto mais cedo o contato com os raios ultravioleta, mais fácil o desenvolvimento da doença. "Nas primeiras décadas de vida, o perigo é maior", alerta.

Características físicas como pele clara, cabelo loiro ou ruivo, olhos verdes ou azuis, tendência a sardas e pele que queima facilmente ao sol estão relacionadas ao aumento de risco para melanomas. Pessoas que trabalham várias horas desprotegidas, como agricultores e profissionais da construção civil, também fazem parte da parcela mais propensa à neoplasia. No entanto, a atenção se volta para quem apresenta nevos na pele, as popularmente conhecidas como "pintas". "Pessoas com alto volume de nevos, em geral entre 50 e 100, devem estar atentas. Sinais de pele atípicos e maiores de 5 milímetros, com vários tons de cor e bordas irregulares, que aumentam de tamanho, recentes ou de nascença, representam riscos importantes", alerta Thaís.

Casos na família também são determinantes para o diagnóstico e merecem atenção especial. "A história familiar de melanoma está presente em 10% dos casos e representa uma susceptibilidade genética à doença, sendo mais significativa quanto mais próximo o parentesco e maior o número de familiares acometidos", afirma a dermatologista.

Dermatoscopia atua no rastreamento dos casos

O combate ao câncer de pele começa na prevenção com os cuidados à exposição dos raios ultravioleta. Os sintomas são identificados nos nevos de aspecto diferente, por isso, o paciente deve estar atento para a prevenção e para o diagnóstico precoce. Atualmente, um dos exames mais importantes para observar os sinais na pele é a dermatoscopia, que aumenta as chances de cura e reduz a indicação de cirurgias desnecessárias. "As fotografias de corpo inteiro e a dermatoscopia digital facilitam o diagnóstico de lesões iniciais através da detecção de modificações em nevos pré-existentes, surgimento de novos sinais, e possibilita a comparação ao longo do tempo", explica Thaís.

O exame também contribui para diagnosticar as lesões que devem ser retiradas, mas isso não elimina um possível retorno da doença. O acompanhamento a longo prazo constitui uma importante medida de prevenção em pessoas com maior risco. "A frequência da reavaliação é variável e depende das características de cada paciente, sendo geralmente repetida a cada 3, 6 ou 12 meses", completa a dermatologia.

Dicas para o autoexame da pele

O que procurar?

• Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram
• Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor
• Feridas que não cicatrizam em 4 semanas
Deve-se ter em mente o ABCD da transformação de uma pinta em melanoma, como descrito abaixo:
• Assimetria - uma metade diferente da outra
• Bordas irregulares - contorno mal definido
• Cor variável - várias cores numa mesma lesão: preta, castanho, branca, avermelhada ou azul
• Diâmetro - maior que 6 mm

Como fazer?

1) Em frente a um espelho, com os braços levantados, examine seu corpo de frente, de costas e os lados direito e esquerdo;
2) Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços e axilas;
3) Examine as partes da frente, detrás e dos lados das pernas além da região genital;
4) Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como os entre os dedos;
5) Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine o couro cabeludo, pescoço e orelhas;
6) Finalmente, ainda com auxílio do espelho de mão, examine as costas e as nádegas.  


Autor: jornalistas Alexandre Cardoso e Vanessa Botega
Fonte: Instituto Nacional do Câncer

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