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Secretaria alerta para cuidados com alimentos nas festas de final de ano
 
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18/12/2012

Secretaria alerta para cuidados com alimentos nas festas de final de ano

Em virtude das temperaturas mais altas, a falta de cuidados pode causar de problemas

Além da escolha do cardápio para as ceias das festas de final de ano, alguns cuidados extras com os alimentos são importantes para evitar problemas por falta de higiene. A Secretaria Estadual da Saúde (SES), por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), faz um alerta especial para quem vai preparar suas ceias em casa ou comprá-las sob encomenda em estabelecimentos. A primavera e o verão são as estações do ano em que ocorrem o maior número de surtos de doenças transmitidas por alimentos. Em virtude das temperaturas mais altas, a falta de cuidados pode causar de problemas intestinais.

A salmonela é uma das bactérias que ocorre com maior frequência em alimentos que contem carnes de aves, suína, bovina e em preparados com ovos crus como nas maioneses. Alimentos contaminados por salmonelas podem causar infecções com sintomas como diarreia, vômitos, febre alta e dor de cabeça. Isso pode ser evitado se o alimento for cozido completamente para ser consumido. Por isso, as maioneses não devem ser preparadas com ovos crus e sim com gemas cozidas.

O Stafilococcus aureus, bactéria presente em ferimentos nas mãos e unhas, pode contaminar o alimento sem cuidados adequados com a higiene. Os sintomas de quem consome alimentos contaminados por este tipo de bactéria são vômitos, dor de cabeça e diarreia de menor intensidade. Por não ser infecção, não ocorre febre.

Um alimento pode estar contaminado por essas bactérias se armazenado inadequadamente, devendo ser mantido resfriado abaixo de 5ºC ou entre -12ºC e -18ºC se congelado (nessas faixas as bactérias não se multiplicam) ou acima de 60ºC (na qual as bactérias são eliminadas pelo cozimento). Em temperatura ambiente, recomenda-se não deixá-lo exposto por mais de duas horas.

Verduras, legumes e frutas devem ser sempre lavados antes do consumo, principalmente se consumidos crus. Para higienizar os vegetais folhosos (alface, rúcula, agrião, etc) pode ser utilizada água corrente e lavá-los folha a folha, e as frutas e legumes um a um. Deve-se colocar de molho em água sanitária, utilizando produto adequado para esse fim (ler o rótulo da embalagem) na diluição de até uma colher de sopa para um litro de água por 15 minutos. Vegetais folhosos crus, adicionados de molho, maionese, iogurte, creme de leite preparados e prontos para o consumo, devem ser mantidos sob refrigeração.

Também não deve-se misturar alimentos crus com cozidos. Ao cortar um frango cru, por exemplo, deve-se higienizar muito bem a faca e a tábua de corte antes de utilizar novamente para cortar outro alimento, pois as bactérias do alimento cru podem ser transferidas para o alimento cozido.

Ovos utilizados em preparos devem obedecer aos seguintes critérios:

- Utilizar ovos limpos, íntegros e com registro no órgão de agricultura competente;

- Observar o prazo de validade e conservar em refrigeração;

- Consumir ovos com gema dura e não utilizar ovos crus em preparações, como maionese caseira.

Alimentos sob encomenda

- Atenção para os alimentos encomendados para festas de final de ano como salgados, tortas fria, perus, pernil, farofas, e sobremesas. Não mantenha alimentos preparados e já prontos para o consumo em temperatura ambiente por tempo maior que duas horas.

- Se o consumidor receber esses produtos por tele-entrega, observar se ele foi entregue aquecido (acima de 60ºC) no caso de consumo imediato. Devem ser entregues resfriados, a pelo menos 5ºC, os alimentos prontos que contenham maionese e produtos de origem animal no recheio como as tortas frias, canapés e salpicões. Alimentos pré-prontos, que devem ser aquecidos, fritos ou assados para o momento em que forem servidos, também devem ser entregues refrigerados.

Orientações

No caso de mal estar após o consumo de alimentos, informe imediatamente à Secretaria Municipal de Saúde do seu município. Dessa forma, as vigilâncias epidemiológica e sanitária podem iniciar as investigações para identificar a causa do surto e prevenir novas ocorrências.

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde fornece mais informações através do Disque Vigilância 150, que atende 24 horas em todos os dias. 


Autor: Redação
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde

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