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Escoliose é observada em sala de aula
 
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03/03/2013

Escoliose é observada em sala de aula

Esse primeiro diagnóstico é essencial para evitar que o paciente venha ao consultório com a escoliose em nível de cirurgia

Uma criança saudável com a postura errada nas aulas. O professor de educação física Wolmar Pinheiro Neto notou algo diferente em um dos seus alunos da 5ª série. “Observei que a aluna tinha um ombro mais alto do que o outro e logo constatei um desvio postural”, comenta. Esse foi apenas o primeiro caso de uma série de outros que passariam pelo docente: estudantes com escoliose idiopática.

O desvio da coluna para direita ou esquerda, formando um “S” ou “C”, pode não apresentar sintomas, além de um desvio postural. É nesse momento que o papel do professor é importante. “O primeiro olhar é o do educador, que convive com o aluno no período escolar e percebe que tem algo diferente na postura dele. Esse diagnóstico é essencial para evitar que o paciente venha ao consultório com a escoliose em nível de cirurgia", observa o médico cirurgião ortopedista, Aldemar Roberto Rios. De acordo com o membro da Sociedade Brasileira de Coluna, as observações mais comuns são a diferença na altura dos ombros e do quadril e a presença de gibosidades, formando um aspecto "corcunda".

No caso de Neto, a observação foi importante para que a aluna tivesse uma vida saudável. Ao perceber algo errado, o professor alertou a família e sugeriu que avaliassem a situação junto aos médicos especialistas. “A escoliose pode aparecer em qualquer idade. Temos que estar atentos, principalmente no período da adolescência, pois o desenvolvimento da estrutura óssea e muscular evidencia esse desvio”, explica o educador.

O que é a escoliose idiopática?

A escoliose idiopática é a manifestação de uma doença que pode acometer jovens em idade escolar, dividindo-se em infantil (zero a quatro anos), juvenil (cinco a nove anos) e em adolescentes (10 a 16 anos). A causa da deformidade é desconhecida, embora 30% dos pacientes tenham histórico de algum caso na família, segundo a Sociedade de Pesquisa em Escoliose. Meninas costumam apresentar pelo menos o dobro de diagnósticos a mais do que o público masculino. No entanto, o índice é alarmante para ambos os gêneros. "A progressão da escoliose pode ocasionar problemas de insuficiência respiratória e cardíaca, pois o pulmão e o coração são comprimidos pela diminuição do tórax", explica Rios. Ainda de acordo com o médico ortopedista, a coluna é prejudicada pelo desgaste precoce dos discos intervertebrais, causando hérnias e outras complicações no futuro, além dos problemas estéticos.

Atenção no período escolar evita futuras deformidades na coluna

O tratamento depende do momento em que o paciente chega ao consultório. Casos com 10 a 25 graus precisam de acompanhamento clínico para evitar o índice de progressão. Índices maiores, que podem até ultrapassar 100 graus, são encaminhados para procedimentos mais sensíveis, como cirurgias. Por isso, a atenção ao desenvolvimento da criança e do adolescente se torna essencial durante o período escolar. "É muito difícil prevenir a escoliose. O ideal é fazermos um diagnóstico precoce, evitando futuras deformidades graves, que são de complicado tratamento. O olhar de professores, da família e das pessoas próximas ao paciente nunca será demais para evitar esse problema tão comum e tão grave", alerta Rios.

Quem é Aldemar Roberto Rios?

Médico ortopedista (CREMERS 16.123), especialista em cirurgia da coluna vertebral e em cirurgia oncológica do aparelho locomotor (tumor da coluna);

Formação em Oncologia Ortopédica e Tratamento de Tumores da Coluna Vertebral e Coluna Sacral no Istituto Ortopedico Rizzoli, em Bologna, Itália, com o professor Mario Campanacci;

Médico integrante do Grupo de Cirurgia da Coluna Vertebral e Instrutor da Residência Médica da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre-RS;

Médico integrante do Corpo Clínico do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre-RS;

Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), sob o número 4.932;

Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Oncologia Ortopédica (SBOO);

Membro honorífico da Sociedade Uruguaia de Cirurgia da Coluna Vertebral.

www.draldemarrobertorios.com.br

www.facebook.com/draldemarrobertorios 


Autor: Vanessa Botega
Fonte: Vanessa Botega

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