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Esgotamento físico e mental no trabalho aumenta risco de doenças cardíacas
 
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17/03/2013

Esgotamento físico e mental no trabalho aumenta risco de doenças cardíacas

Longas horas de trabalho podem comprometer a saúde do coração

Esgotamento físico e mental no trabalho aumenta risco de doenças cardíacas, de acordo com estudo de pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel.

O estudo mostra uma ligação entre a chamada Síndrome do Burnout e a doença arterial coronariana, o acúmulo de placas nas artérias coronárias que leva a crises de angina ou do coração.

Aqueles que foram identificados com níveis elevados na escala de esgotamento tiveran um aumento de 79% no risco de doença coronariana.

Segundo a líder da pesquisa, Sharon Toker, esses resultados foram mais extremos do que os pesquisadores esperavam e indicam o esgotamento como um preditor de doença coronariana mais forte do que muitos outros fatores de risco clássicos, incluindo tabagismo, níveis de lipídios no sangue e falta de atividade física.

Alguns dos fatores que contribuem para o desgaste são experiências comuns no local de trabalho, incluindo tensão elevada, sobrecarga de trabalho, falta de controle sobre as situações de trabalho, falta de apoio emocional e longas horas de trabalho. Isto leva a desgaste físico, o que irá, eventualmente, enfraquecer o corpo.

Durante o estudo, um total de 8.838 homens e mulheres, aparentemente saudáveis, com idades entre 19 e 67 anos que se apresentaram para exames de saúde de rotina foram seguidos por uma média de 3,4 anos. Cada participante foi avaliado para níveis de neutralização e examinados para sinais de doença coronariana.

Os pesquisadores controlaram fatores de risco típicos da doença, tais como sexo, idade, histórico familiar de doença cardíaca e tabagismo.

Durante o período de seguimento, 93 novos casos de doença coronariana foram identificados. O esgotamento foi associado a um risco 40% de desenvolver a condição. Mas os 20% dos participantes com as pontuações mais altas de desgaste tiveram um risco 79% maior.

Segundo Toker, um estudo com um período maior de acompanhamento pode levar a resultados ainda mais dramáticos.

"Estes resultados são importantes para a medicina preventiva. Os profissionais de saúde que sabem que seus pacientes estão experimentando esgotamento podem acompanhar de perto para detectar sinais de doença cardíaca coronária também", observa Toker.

Os resultados foram publicados na Psychosomatic Medicine. 


Autor: Redação
Fonte: Isaúde.net

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