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Desafios da mulher moderna: polivalente e adaptada
 
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21/03/2013

Desafios da mulher moderna: polivalente e adaptada

Essa rotina resulta na redução da qualidade de vida e no aumento do risco de doenças

O estresse é uma reação natural e fisiológica aos estímulos. Essa reação envolve estímulo de vários órgãos, inclusive o cérebro, produção de substâncias e hormônios, e produção de mais energia. “Toda vez que alguém recebe um estímulo interno ou externo, acaba reagindo. Isso significa que seu organismo vai te dar condições para enfrentar o agente que está lhe atingindo”, explica Odair Albano, ginecologista especialista em fitomedicamentos.

O médico explica que o organismo sobrecarregado suportará este estímulo por um determinado período e, quanto maior for a sua resistência, maior será a sua adaptação, evitando danos ao organismo, sendo que as avarias vão de simples sintomas como cansaço, dor de cabeça, taquicardia até doenças físicas e mentais. “O estresse persistente, aquele que supera a sua capacidade de adaptação, costuma causar problemas a sua saúde”, complementa Albano.

No caso das mulheres, atualmente, o dia a dia exige que sejam polivalentes e hiperexigidas: vivem amplamente requisitadas tendo que se adaptar às cobranças.

Para Albano, as mulheres estão envoltas por uma sobrecarga: têm que se adequar às diferentes situações como trabalho, cuidar dos filhos, muitas vezes, ainda cuidar da casa, estudar, e assumir uma série de outras responsabilidades relacionadas à conquista de espaço no mercado de trabalho. Não é raro conhecermos mulheres que realizam dupla e, às vezes, tripla jornada. Tudo isso resulta na redução da qualidade de vida e no aumento do risco de doenças.

“O Brasil tem hoje mais de 100 milhões de mulheres, que vivem mais, estudam e trabalham mais, têm menos filhos, são mais independentes, mas também, estão mais expostas ao estresse persistente, a mudanças de hábitos de alimentação e atividade física; e à exposição a fatores de risco como o álcool, tabagismo, drogas, poluição e violência”, avalia Albano.

O estresse persistente está relacionado a diversos problemas ginecológicos como: alterações no ciclo menstrual, TPM, menopausa, infertilidade e sexualidade. O estresss pode comprometer a imunidade facilitando o aparecimento e a evolução de infecções oportunistas. Está relacionado também a queixas como: fadiga, cansaço, indisposição geral, ansiedade, insônia, depressão, déficit cognição e memória.

Processo global

O conceito de saúde integral da mulher envolve não só as ações relacionadas à ginecologia, mas a atenção de todo organismo feminino, nos seus aspectos físicos, psíquicos e comportamentais.

Conforme citado na “Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher”, publicada pelo Governo Federal em 2004, “a situação de saúde [feminina] envolve diversos aspectos da vida, como a re­lação com o meio ambiente, o lazer, a alimentação, e as condições de trabalho, moradia e renda. No caso das mulheres, os problemas são agravados pela discriminação nas relações de trabalho e a sobrecarga com as responsabilidades com o trabalho doméstico. Outras variáveis como etnia e situação de pobreza realçam ainda mais as desi­gualdades. As mulheres vivem mais do que os homens, porém adoe­cem mais frequentemente”, cita o texto.

Adaptação


Em resposta ao estímulo interno ou externo, físico ou psíquico, haverá um estímulo do sistema nervoso autônomo, da suprarrenal e dos neurotransmissores cerebrais para aumentar a capacidade de força e energia ao corpo. “Ocorre um aumento dos batimentos cardíacos, da pressão arterial, dilatam os brônquios, contraem os músculos, o baço libera mais glóbulos vermelhos para a circulação, o sangue é desviado do sistema digestivo para a circulação periférica, há aumento da glicemia no sangue e a transmissão cerebral é acelerada para melhorar a resposta psíquica”, diz Albano.

Mais e mais mulheres precisam se adaptar seja em casa, trabalho, faculdade, transporte público, etc. Para tanto, hoje, existem algumas novas opções terapêuticas, como os fitomedicamentos adaptógenos. “Substâncias adaptógenas são aquelas que melhoram a resposta não específica do organismo, promovendo a recuperação ao estresse”, diz Cassiana Giribela, médica especializada pela Faculdade de Medicina da USP. O principal efeito é auxiliar na adaptação e prolongar o período de resistência física e psíquica.

Clinicamente, as ações terapêuticas dos adaptógenos compreendem o aumento da atenção e da resistência à fadiga, além de reduzir os prejuízos e transtornos relacionados ao estresse.

Um dos adaptógenos mais efetivos e modernos no mundo, com extenso mercado nos Estados Unidos e Europa, é a Rhodiola rosea L. Ela é uma planta originária de montanhas na Rússia, cujo extrato padronizado estimula o aumento de energia direto da fonte (nas células), aumentando a resistência a uma série de agentes estressores químicos, biológicos e físicos.

“Adaptógenos como a Rhodiola, não são estimulantes, são moduladores da resposta, tanto da suprarrenal, quanto do sistema nervoso autônomo, o que permite um aumento da resistência física e psíquica ao estresse. Na área psíquica, reduzem os prejuízos causados, melhorando a cognição, a memória e dão tranquilidade emocional”, complementa Odair Albano.

O médico explica que, na área física, por ser “ergogênico”, a Rhodiola aumenta a oferta de energia, aumentando o tempo de exercício, com redução das dores causadas de acúmulo de ácido láctico. “Ainda possui capacidade anti-inflamatória, melhorando a recuperação e a “dor do dia seguinte” causada por microtraumas na musculatura. Com isso, você treina mais e se recupera melhor”, ressalta Albano.

Desacelere

E com os dias cada vez mais intensos, mulheres chegam ao fim da jornada ultrapassando os seus limites. Uma das consequências é não conseguir “desligar-se” e ter um descanso e noite de sono adequados. Uma noite mal dormida também pode ser um desencadeador de doenças, como fadiga, prejuízos na memória, ansiedade, depressão, obesidade, problemas cardiovasculares, entre outros.

Uma dica para as mulheres desacelerarem é a mais simples possível: respirar corretamente. Quanto mais curta e mais superficial, pior a qualidade da respiração e, por consequência, pode haver um aumento da tensão corporal. Um exemplo a ser tomado é dos monges budistas, que baseiam suas técnicas de meditação e ioga na respiração, sempre calmas e pausadas.

Outra possibilidade – mais adaptada aos tempos modernos – é fazer uso de plantas que, reconhecidamente, possuem efeitos calmantes. Uma delas a Valeriana officinalis L. Quando associada ao Lupulus, a Valeriana torna-se um fitomedicamento que têm poderes terapêuticos e se torna eficiente no tratamento da ansiedade antes do sono e da insônia. Isso vale tanto para as pessoas com dificuldade para iniciar o sono, como para aquelas que acordam diversas vezes durante a noite.

Conheça os principais sintomas que identificam o quadro de estresse

· Tensão muscular
· Pressão sanguínea elevada
· Dores de cabeça
· Intestinos irritáveis
· Diarréias
· Cansaço
· Falta de atenção
· Tiques
· Tremores
· Fraquezas

 

Para encontrar o equilíbrio:

- Descubra se você se tem o controle da fonte de estresse. Exemplo: quem se angustia por chegar sempre atrasado ao trabalho pode definir estratégias para acabar com o problema, tomando uma rota alternativa até o escritório ou acordando mais cedo. Se não for possível eliminar a fonte de estresse (como um parente inconveniente ou um chefe exigente demais), procure se afastar dela ou buscar alternativas de relaxamento para compensar. Não adianta bater a cabeça na parede nem ter pena de si.

- Veja as coisas pelo lado positivo. Se você participou de uma corrida e não ganhou, pode se lamentar por isso ou se felicitar por ter batido seu recorde pessoal de velocidade ou resistência. Os otimistas têm menos possibilidade de se deixar abater pelo estresse negativo.

- Um estilo de vida saudável ajuda. Isso inclui comer e dormir bem, fazer exercícios, ter uma atividade que traga relaxamento e buscar o equilíbrio emocional.

- Respire fundo. Literalmente, e em todos os casos. Oxigena os músculos e acalma.

- Ria. E, se não tiver motivos, pense em algo que achou engraçado em outra ocasião ou procure uma comédia na TV. O riso produz endorfina, substância relacionada ao prazer.

- Cultive relacionamentos. Quem o faz se sente mais forte em situações difíceis.

- Exponha-se ao sol. Dá energia e fortalece o sistema imunológico.

Fonte: O GLOBO - SAÚDE & BEM-ESTAR - Estresse: o segredo é achar o ´nivel ótimo´ 

  


Autor: Redação
Fonte: CDI Comunicação Corporativa

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