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Aumento do número de casos de Coqueluche exige reflexão para mudança no processo de vacinação
 
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18/07/2013

Aumento do número de casos de Coqueluche exige reflexão para mudança no processo de vacinação

Antecipação da vacina são medidas em estudo

O crescimento do número de casos da doença provoca uma reflexão sobre medidas que podem contribuir para aumentar a eficácia da imunização contra a Coqueluche. O assunto foi trazido pela médica pediatra do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, de São Paulo, Yu Ching Lian, que ministrou aula sobre o assunto durante o Congresso Gaúcho de Atualização em Pediatria, realizado entre 12 e 15 de junho, em Porto Alegre.

- Estamos avaliando a durabilidade da vacina que estão sendo amplamente utilizadas. Já se sabe que a vacina acelular possui menor durabilidade e menor eficácia em, relação à vacina de célula inteira. Outro fator ainda é a falta de vacinação em adolescentes e adultos jovens. Atualmente o adulto jovem não tem essa rotina de vacinação e esse intervalo de 10 anos precisa ser reavaliado porque há um processo de mutação da bactéria - explica Lian.

A vacinação hoje contra a Coquluche é feita aos 2, 4 e 6 meses, em três doses. Com 15 meses é feito novo reforço e outro aos 4 ou 5 anos de idade. A proposição seria antecipar a imunização fazendo as três primeiras doses com 1, 2 e 4 meses. Além disso incluiria a vacinação na gestante.

- Em levantamentos estatísticos observa-se que a população menor de 6 meses é de alto risco porque apresentam casos mais graves. Para proteger essa população a antecipação de vacina é uma estratégia importante. Mesmo as 3 doses não são totalmente protetoras. A outra hipótese em estudo é aplicar para gestante em cada gestação, independente do intervalo entre uma gravidez e outra. O ideal é no terceiro trimestre, um pouco antes das 36 semanas de gestação. Com isso, quando a criança nasceria a mãe já estaria com elevado índice de proteção - completou Lian.

A coqueluche é transmitida pela saliva, através da tosse, e deve ser tratada com acompanhamento médico. A criança com Coqueluche exige isolamento de pelo menos sete dias, em razão da fácil disseminação. O coeficiente de casos confirmados no Rio Grande do Sul para cada 100 mil habitantes que, em 2011, era de 1,49 aumentou em 2012 para 3,5.

Sobre a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul

A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul foi fundada em 25 de junho de 1936 com o nome de Sociedade de Pediatria e Puericultura do Rio Grande do Sul pelo Prof. Raul Moreira e um grupo de médicos precursores da formação pediátrica no Estado. A entidade cresceu e se desenvolveu com o espírito de seus idealizadores, que, preocupados com os avanços da área médica e da própria especialidade, uniram esforços na construção de uma entidade que congregasse os colegas que a cada ano se multiplicavam no atendimento específico da população infantil. Atualmente conta com cerca de 1.750 sócios, e se constitui em orgulho para a classe médica brasileira e, em especial, para a família pediátrica. 


Autor: Marcelo Matusiak
Fonte: PlayPress Assessoria de Imprensa

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