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Médicos dão dicas para respirar melhor e evitar crises de asma e rinite
 
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26/07/2013

Médicos dão dicas para respirar melhor e evitar crises de asma e rinite

Asma é genética, não tem cura, mas pode ter os sintomas controlados

Asma e rinite são duas doenças extremamente ligadas - geralmente quem tem uma, também tem a outra.

Ou seja, se um dos problemas não for tratado corretamente, o outro pode piorar e, por isso, o tratamento deve ser conjunto. Uma das principais dicas é descobrir o que desencadeia as crises das doenças, como pó, mofo ou ácaros, por exemplo, e manter-se longe disso.

No inverno, inclusive, a mudança de temperatura funciona como uma irritação e quem sofre com alguma dessas complicações respiratórias deve se preocupar ainda mais e manter-se sempre agasalhado, hidratado, com as mãos limpas e longe de locais muito fechados, como explicou o otorrinolaringologista Agrício Crespo no Bem Estar da última quinta-feira (25).


 

Para desenvolver alguma das doenças, o paciente geralmente tem uma predisposição genética - se há histórico familiar de asma e rinite, o risco da pessoa ter asma aumenta de 3 a 4 vezes e o risco de ter rinite aumenta 2 vezes.

Geralmente, quem tem as duas doenças costuma respirar pela boca por causa da obstrução nasal, tem coriza, espirra muito e tem também coceira. Há ainda quem diga que tem bronquite, mas na verdade, esse nome é utilizado para designar qualquer inflamação dos brônquios - ou seja, a asma é um tipo de bronquite, como explicou o pneumologista Roberto Stirbulov.

Segundo a OMS, cerca de 300 milhões de pessoas têm asma. A doença, que causa uma inflamação crônica nas vias aéreas, causa uma obstrução e pode dar sintomas como falta de ar, chiado e aperto no peito e tosse. De acordo com os médicos, não há um perfil definido e a asma se manifesta em cada pessoa de um jeito diferente - por exemplo, muita gente pode ter os sintomas quando criança, mas não na fase adulta e vice-versa.

No entanto, caso os sintomas apareçam na fase adulta, não é correto dizer que a asma surgiu nessa fase já que é uma doença genética, como alertou o pneumologista Roberto Stirbulov.

Nesse caso, é provável que os sintomas nunca tenham se manifestado e, ao entrar em contato com certos fatores, como poluição e mudanças de temperatura, por exemplo, o paciente acaba desencadeando a asma. Um outro fator desencadeante é a idade - a queda dos hormônios, na TPM ou menopausa, por exemplo, deixa os pulmões desprotegidos e os sintomas ficam mais agudos.

Vale lembrar ainda que a doença não tem cura, apenas controle com medicamentos, como os broncodilatadores - a famosa bombinha, que leva o remédio até as vias aéreas. De acordo com os médicos, o produto em spray é mais eficaz porque a concentração é maior. Para quem usa inalador, a dica dos médicos é colocar soro fisiológico.

Exclusivo na web: no vídeo ao lado, o apresentador Fernando Rocha tira dúvidas dos internautas com o otorrinolaringologista Agrício Crespo e o pneumologista Roberto Stirbulov. Confira!

Vale lembrar ainda que poeira, pó e pelos também podem piorar a asma e geralmente quem tem esses sintomas, tem também rinite. Por isso, quem tem asma e rinite deve evitar poeira, mofo, ácaro e pelos de animais dentro de casa. Crianças que espirram muito antes dos 6 anos por causa desses fatores tendem a se tornar adultos asmáticos, mas se os sintomas aparecerem depois dos 6 anos, o risco de rinite é maior.

Pneumonia

Outro problema respiratório bastante comum é a pneumonia - segundo o pneumologista Roberto Stirbulov, a incidência do problema no inverno aumenta 30%.

A reportagem do Phelipe Siani mostrou a história do estudante de 16 anos, Bruno Domingues Justino (veja no vídeo ao lado). Em novembro de 2007, ele teve uma febre que chegou aos 40 graus. Ao chegar no hospital, o jovem descobriu que estava com um quadro grave de pneumonia bacteriana e logo foi encaminhado para a UTI.

Após o diagnóstico, foram 26 dias de internação, 9 deles em coma induzido - sempre com a mãe, Renata, do lado.
Nesse período, o médico teve que ser realista e pediu à mãe que se despedisse do filho já que o quadro não estava muito bom. Porém, Renata não desistiu e começou a pedir à Nossa Senhora pela vida de Bruno. Com a ajuda, fé e oração de amigos e familiares e também por causa do trabalho da equipe médica, o estudante foi cada vez mais melhorando e logo se curou. 

Clique aqui e assista aos vídeos.


Autor: Redação
Fonte: G1 - Bem Estar

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