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Incidência de Linfoma aumenta e tratamento evolui
 
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07/08/2013

Incidência de Linfoma aumenta e tratamento evolui

Número de casos dobrou nos últimos anos, mas índice de cura é alto se detectado precocemente

Sexta causa de câncer mais frequente, o Linfoma é o tipo que mais apresentou aumento da incidência nos últimos 20 anos, com uma variação de 4% por ano. A cada ano são diagnosticados 10 mil casos no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Ainda não é possível estabelecer um agente responsável pelo surgimento da doença, mas alguns fatores contribuem para o avanço da doença, como o envelhecimento da população mundial, a expansão de alguns vírus - como o da AIDS (o que reduz a imunidade das pessoas), e o uso de medicações imunossupressoras.

O especialista do Núcleo de Oncologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Carlos Chiattone, afirma que 70% da população ainda desconhece o termo “linfoma”. Em linhas gerais, são cânceres das células do sistema imunológico. E, estas células estão espalhadas em todo o organismo, podendo assim se manifestar em qualquer lugar do corpo. “Diferente de outros tipos de cânceres, como o de mama ou de próstata, que tem o local definido”, explica.

Há dois tipos de linfomas: Hodgkin e não-Hodgkin. O Hodgkin foi o primeiro a ser descoberto na história da medicina e tem índice de cura que pode chegar a cerca de 90% quando diagnosticado precocemente. O não-Hodgkin é o mais complexo, pois apresenta mais de 50 tipos diferentes, sendo cada um deles com manifestações clínicas e prognósticos distintos.

Como as células do sistema imunológico estão espalhadas pelo organismo, o linfoma pode aparecer em qualquer local, no entanto mais frequentemente acomete os gânglios linfáticos, com nódulos nas axilas, pescoço e região da virilha. “Se durante uma ou duas semanas, o crescimento do nódulo for progressivo em uma dessas regiões, sem outra evidência de doença infecciosa, o paciente deve procurar um especialista”, alerta.

Esses nódulos podem ser facilmente confundidos com infecções. Uma das diferenças é que os nódulos de linfoma têm consistência fibro-elástica, parecendo uma borracha. “E a principal é que os nódulos causados por infecções doem. Já no caso do linfoma, não há qualquer sensação de dor”.

Além do crescimento dos gânglios, outros sintomas que podem ser encontrados nos linfomas são febre, perda de peso, sudorese profusa à noite e coceira persistente na pele sem indício de alergia.

Mesmo sendo uma doença de incidência crescente, o tratamento contra o linfoma evolui bastante ao longo dos últimos anos. “Não há na oncologia uma área mais avançada em termos de tratamento do que a dos linfomas”, ressalta Chiattone.

Quando detectado em estágio precoce, o linfoma pode ser erradicado com tratamento adequado. O plano de tratamento depende diretamente de fatores como histórico médico, localização do linfoma e estado geral de saúde do paciente. Na maioria das vezes, é aplicada quimioterapia, imunoterapia e, em alguns casos, radioterapia. Se houver recidiva, pode ser feito um transplante de medula óssea como terapia de salvamento.

“Infelizmente, este é um tipo de câncer que não tem uma forma de prevenção. O principal, nesse caso, é o diagnóstico mais precoce possível. Por isso, a importância da divulgação e da atenção aos sintomas”, afirma Chiattone.

Fonte: Dr. Carlos Chiattone, médico com especialização em Hematologia e Hemoterapia. Atualmente é especialista do Núcleo de Oncologia do Hospital Samaritano de São Paulo; chefe da Disciplina de Hematologia e Oncologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; e diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. 


Autor: CDN Comunicação Corporativa
Fonte: Dr. Carlos Chiattone

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