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Apneia Obstrutiva do Sono pode ser resolvida com cirurgia disponível no SUS
 
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21/08/2013

Apneia Obstrutiva do Sono pode ser resolvida com cirurgia disponível no SUS

Milhões de brasileiros sofrem da doença, que está relacionada à enxaqueca

A solução para a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) – que atinge mais de atinge mais de 4% da população mundial – está mais perto do que muita gente imagina. Aqui no Brasil, o SUS já cobre a realização da cirurgia ortognática, que corrige a posição dos maxilares e proporciona ganho das vias aéreas. O índice de sucesso no tratamento se aproxima de 100% dos casos, segundo o Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial.

O tema será amplamente debatido no Congresso Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, que será realizado entre os dias 20 e 24 de agosto, no Rio de Janeiro.

A cirurgia ortognática é indicada para os casos graves da doença, explica o presidente do COBRAC, Paulo Rodrigues. “Essa técnica avança o esqueleto maxilo-mandibular e, com isto, a base da língua e palato mole, que são as estruturas responsáveis pela obstrução da via aérea durante o sono. Conseguimos um ganho de até 75% de diâmetro das vias aéreas, otimizando a respiração do paciente”, explica o cirurgião buco-maxilo-facial.

A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é caracterizada pela interrupção parcial ou total da respiração durante o sono, por um período mínimo de 10 segundos, podendo passar de um minuto. O problema provoca sonolência diurna excessiva, ronco, enxaqueca durante o dia, desordens respiratórias e cardiovasculares, além de diminuição da libido e sinais de depressão. As causas da SAOS estão associadas a diversos fatores, como o estreitamento das vias aéreas, obesidade, crescimento de cornetos, adenóide e língua. O uso do álcool também pode ser um fator agravante do quadro.

Estudos epidemiológicos indicam que a ocorrência dessa síndrome pode aumentar com a idade do paciente, podendo chegar a números que variam de 28 a 67% em homens com 60 anos e 20 a 54% em mulheres acima dos 60 anos. Outros fatores que podem aumentar esses índices são o diabetes (50% dos pacientes diabéticos desenvolvem a síndrome) e a obesidade (77% dos obesos apresentam a doença). Hipertensão, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio também estão diretamente associados à apneia.

Os casos mais simples de apneia podem ser tratados com aparelhos intraorais (que, usados ao deitar, promovem projeção da mandíbula) ou com auxílio do CPAP – dispositivo acoplado a uma máscara facial – que produz um fluxo aéreo com pressão positiva para dentro da via aérea, vencendo a obstrução. “Estes métodos, no entanto, não são curativos: os pacientes ficam dependentes de seu uso”, finaliza o presidente do Congresso.

XXII COBRAC - Congresso Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial

Data: 20 a 24 de agosto de 2013
Local: Windsor Barra Hotel
Endereço: Av. Lúcio Costa, 2630 - Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ
Site: www.cobrac2013rio.com.br.


Autor: Redação
Fonte: DOC Press

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