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Cerca de 26% das mortes por câncer estão relacionadas ao fumo
 
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28/08/2013

Cerca de 26% das mortes por câncer estão relacionadas ao fumo

Dentre os principais tipos que acometem as pessoas devido ao uso do tabaco, o de maior incidência é o de pulmão

No Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto), vale um alerta aos fumantes: o fumo está associado a 26% das mortes por câncer no país, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Dentre os principais tipos que acometem as pessoas devido ao uso do tabaco, o de maior incidência é o de pulmão, responsável por 84% das mortes.

Segundo o Inca, houve queda no número de fumantes no Brasil: nos últimos 50 anos a taxa foi reduzida à metade, passando de 31% para 14,8%, em 2012. Mesmo assim, a quantidade de fumantes ainda é considerada alta. Os efeitos para quem consome a droga são inúmeros, entre eles: câncer, doenças coronarianas, aneurismas, tromboses vasculares, úlceras, infecções respiratórias e impotência sexual.

De acordo com o cancerologista do Hospital VITA Batel Evanius Wiermann, o hábito de fumar está diretamente ligado ao aparecimento de alguns tipos de câncer, como o de pulmão, boca e garganta. "Esse tipo de tumor, quando relacionado a fatores tabágicos, geralmente acomete homens entre os 50 e70 anos, mas nada impede que ocorra mais precocemente", afirma o especialista. Os tumores podem aparecer como úlcera ou inchaço, associados a dores, alterações na respiração e perda de peso, e podem também estar relacionados a outros tipos de tumores.

Procurar a ajuda médica o quanto antes é essencial para evitar o agravamento da doença. "Quanto mais precoce o diagnóstico e menor o volume do tumor, maior a chance de cura e, em especial, associado a menor incidência de sequelas secundárias ao tratamento", ressalta Wiermann.

Na maior parte dos casos, os tumores são diagnosticados por meio de imagens radiológicas e endoscópicas. "Deve ser enfatizada a importância de se procurar um especialista, pois antes do diagnóstico, quase sempre o paciente procura várias especialidades com diversas queixas relacionadas à área otorrinolatingológica, o que pode atrasar o diagnóstico", alerta o médico.

Wiermann ainda ressalta a importância da prevenção a partir de programas de redução de hábitos tabágicos e etílicos. "O câncer tem cura, mas é preciso conscientização. Manter esse hábito durante o tratamento aumenta a mortalidade em duas vezes", ressalta.

Dependência

Considerado por muitos como um suporte para suprir uma ausência, ou ser um consolo em momentos de insegurança e ansiedade, ou somente para seguir um padrão social ou pertencer a um grupo, o fumo gera apego. E isso pode desencadear a dependência. "Um fumante é alguém aceito socialmente, ao contrário de usuários de outras drogas, ditas ilícitas, o que o faz uma presa fácil no condicionamento do dia a dia", aponta o coordenador de pós-graduação do curso de Psicologia da UniBrasil, Reginaldo Daniel da Silveira.

A dependência ao fumo pode acontecer tanto na juventude, quando a vulnerabilidade à influência externa é maior, quanto na fase adulta. Segundo Silveira, "a nicotina causa dependência como qualquer outra droga. Quanto mais a pessoa cede ao desejo de fumar, mais desejo tem. E isso estabelece padrões comportamentais associados ao cotidiano".

Com isso, o fumo relacionado a atividades corriqueiras, como tomar um café, ou antes de dormir, torna-se um vício.

Malefícios e tratamentos

Além das doenças já conhecidas, o fumo pode causar problemas mentais. Pesquisa recente realizada pelo King’sCollege,do Reino Unido, atesta que o fumante apresenta uma perda na conexão neuronal, prejudicando a memória e a capacidade de aprendizado. "Isso, no longo prazo, pode ser um caminho para a demência, pois a mente de um fumante é um processo gradativo de declínio cognitivo", afirma o coordenador.

Em termos de tratamentos, técnicas como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) associada à Terapia de Reposição de Nicotina (TRN) são eficazes. "A TCC é indicada uma vez que o tratamento farmacológico isolado não constitui uma terapia de cessação de fumar completa", explica Silveira. Outras formas de tratamento são os adesivos, gomas e pastilhas de nicotina e acupuntura. 


Autor: Redação
Fonte: Central Press

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