Apesar de a infertilidade ter inúmeras causas, não se pode ignorar a influência dos hábitos alimentares nas funções reprodutivas de homens e mulheres. O atual estilo de vida, o estresse, e a correria do dia a dia junto ao sedentarismo podem ocasionar uma alimentação inadequada e isso, fatalmente, atinge e reflete nos potenciais reprodutivos dos casais.
“A forma como se alimentam as mulheres pode influenciar as funções ovulatórias. Uma vida indisciplinada, sob o estresse constante e má alimentação, é capaz de desequilibrar a fisiologia da mulher, e a consequente disfunção pode culminar na infertilidade”, alerta Roseli Ninomiya, nutricionista do Grupo Huntington Medicina Reprodutiva. Segundo a especialista, este mesmo raciocínio pode ser aplicado ao homem. Os pacientes obesos, por exemplo, costumam ter uma menor produção de espermatozoides.
O que representa a má-alimentação
Para que o organismo não sofra os efeitos de uma alimentação desequilibrada, é preciso ter alguns cuidados. O sal em excesso e os temperos prontos, por exemplo, prejudicam a circulação sanguínea, aumentam a retenção de líquidos e, consequente, resultam em toxinas acumuladas. Alimentos industrializados e prontos como lasanhas congeladas, hambúrgueres e pizzas também não são uma boa ideia, pois são ricos em sódio e deficientes em vitaminas, minerais e antioxidantes importantes e fundamentais para a fertilidade.
“Um fator importante é o consumo exagerado de carboidratos com alto índice glicêmico, entre eles massas, batatas e doces, que podem, em algumas mulheres especificamente, causar Síndrome dos Ovários Policísticos”, explica a nutricionista. “A dieta atual do brasileiro, e até da maioria dos países ocidentais, tende aos lanches ou pratos rápidos, a base de pães, batata frita, arroz e doces” observa Roseli. É importante prestar atenção à quantidade e qualidade de carboidratos que se come, pois eles fazem a diferença no metabolismo da glicose, na fabricação ou resistência à insulina – hormônio relacionado às funções reprodutivas da mulher.
Boas fontes para fertilidade
Abaixo, a especialista mostra o efeito de minerais e vitaminas no aparelho reprodutor masculino e feminino, assim como em quais alimentos podemos encontrá-los:
Licopeno - Antioxidante muito estudado porque atua na regulação hormonal dos ovários o que pode colaborar na regulação do ciclo ovulatório.
Alimentos: tomate, caqui, pitanga, morango, melancia, goiaba vermelha.
Ômega 3 e 6 - Ação anti-inflamatória e proteção do aparelho reprodutor feminino.
Alimentos: azeite, oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas, semente de abóbora, macadâmia, etc), linhaça; peixes (salmão, atum, sardinhas, anchovas).
Vitamina E - Melhora as funções do endométrio e do útero, aumentam a vascularização da região. Para o homem esta vitamina melhora a qualidade dos espermatozoides.
Alimentos: oleaginosas, grãos integrais, óleos vegetais, grão de soja, couve, agrião, azeitonas, leite enriquecido.
Ferro - Importante para a formação dos glóbulos vermelhos. Em baixa, há o prejuízo da circulação sanguínea, o que prejudica a ovulação e pode estar relacionado ao mau desenvolvimento do feto.
Alimentos: carne, vegetais verdes escuros, leguminosas.
Zinco - Mineral importante para o casal, pois ele é fundamental na produção dos espermatozoides e contribui com os hormônios femininos.
Alimentos: nozes, carne bovina, gérmen de trigo, ostras, feijão.
Sobre o Grupo Huntington
Criada em 1995, a Huntington Medicina Reprodutiva é um dos maiores grupos do Brasil, com cinco unidades instaladas em São Paulo e uma nova unidade em Campinas. Sob a direção de Paulo Serafini e Eduardo Motta, renomados especialistas na área, o grupo é referência nacional e internacional em tratamentos para fertilidade. A Huntington possui corpo médico e técnico-científico altamente capacitado, que se destaca na prática clínica, cirúrgica e tecnológica. Os principais tratamentos utilizados atualmente são: Inseminação Artificial, Fertilização in Vitro, além de técnicas de reversão de vasectomia e de laqueadura, entre outras. Visite www.huntington.com.br.