.
 
 
Saiba como identificar sinais de risco e o que fazer em caso de emergência
 
+ Sa�de
 
     
   

Tamanho da fonte:


21/10/2013

Saiba como identificar sinais de risco e o que fazer em caso de emergência

Segundo especialistas, dor repentina e dificuldade para respirar são alguns dos sinais que preocupam

Dificuldade para respirar, dor repentina, alterações na visão são alguns exemplos de sintomas que preocupam. Mas como saber se são sinais de algo mais sério? Como identificar se é preciso ir ao pronto-socorro?

No Bem Estar da última sexta-feira (18), a infectologista Rosana Richtmann e o intensivista Felipe Piza alertaram para os principais sinais de risco à saúde e deram dicas de como agir em caso de emergências.

De acordo com os especialistas, além da dificuldade na respiração, dor e alterações na visão, problemas como fraqueza e tontura repentinas, confusão mental, sangramento, tosse ou vômito com sangue ou diarreia, por exemplo, também são fatores que exigem uma ida imediata ao hospital, como mostra o infográfico abaixo.

No caso da aposentada Eliane Fanaia de Oliveira, de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, o sinal de alerta foi a dor de cabeça repentina. Sem problemas de pressão alta ou diabetes, ela foi levada pela filha ao médico, onde descobriu que estava tendo um AVC hemorrágico, quando um vaso sanguíneo rompe e provoca sangramento no cérebro.

Por causa do AVC, Eliane acabou desenvolvendo também a síndrome do pânico e posteriormente descobriu um câncer no estômago através de exames de rotina. O tumor foi retirado e a síndrome do pânico controlada com remédios, mas o susto serviu para a aposentada prestar mais atenção aos sinais de alerta do corpo, como mostrou a reportagem do Alysson Maruyama.

Segundo a infectologista Rosana Richtmann, é extremamente importante ficar atento às reações do corpo, que sempre vai indicar se há algo errado.

No caso das crianças, os sintomas que mais preocupam são febre acima de 37.7 graus com mudanças de comportamento, excesso de sonolência e lábios roxos – nesse caso, elas devem ser encaminhadas imediatamente ao hospital. A médica alerta que se a criança melhorar após um banho morno, por exemplo, quer dizer que não há tanta gravidade na situação.

Na hora de conduzir o paciente, o intensivista Felipe Piza alerta, no entanto, que é preciso avaliar a condição. Se houver risco imediato de morte e houver congestionamento, por exemplo, é preciso ligar para o 192 e pedir uma ambulância já que o paciente pode precisar da ajuda de uma equipe multifuncional e também de equipamentos, como o desfibrilador. Se não houver esse risco, o paciente pode ser levado a um hospital, mas não o de sua preferência, sempre o mais próximo, seja ele qual for. Se for o caso de acionar o 192, é preciso falar claramente com o atendente, explicar o local onde está e nunca desligar antes que ele autorize.

No hospital, porém, é preciso entender como é feita a triagem – a cor vermelha ou laranja, por exemplo, indicam os casos mais urgentes; a amarela vem em seguida, com os menos urgentes; a verde indica casos que exigem pouca urgência e a cor azul significa nenhuma urgência.

Durante a consulta, é preciso se lembrar de manter a calma e informar os medicamentos que usa, inclusive chás e remédios naturais, alergias e vacinas que já tomou. Para o paciente, é importante ainda tirar todas as dúvidas durante a triagem e consulta, como alertaram os especialistas.

Para comprovar a importância de identificar os sinais de alerta e ir imediatamente ao hospital, a repórter Marina Araújo foi conhecer a história da professora universitária aposentada Maria de Fatima Godoy, que depois de sentir um forte incômodo no abdômen, descobriu que estava com sepse, infecção generalizada que pode levar à morte (confira no vídeo abaixo).

Essa doença pode ser perigosa e quanto antes for tratada com antibióticos, melhor - por isso, é preciso ficar atento aos sinais de gravidade, como aceleração do coração, pressão baixa, falta de ar, agitação, diminuição da quantidade de urina, sonolência e confusão mental. Em caso de qualquer um desses sintomas, é preciso ir rapidamente ao hospital para o tratamento.

Porém, mesmo no hospital, é preciso tomar cuidado já que a higiene faz diferença no combate às infecções. Manter as mãos lavadas e limpas é fundamental não só para os profissionais de saúde, mas também para visitantes, como mostrou a reportagem. Confira abaixo o jeito certo de lavar as mãos.

Clique aqui e assista aos vídeos.


Autor: Redação
Fonte: G1 - Bem Estar

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581