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Câncer de próstata não dá sintoma e exame ajuda no diagnóstico precoce
 
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22/11/2013

Câncer de próstata não dá sintoma e exame ajuda no diagnóstico precoce

Urologista alerta que exame de toque é fundamental para detectar tumores

Homens e mulheres devem ir ao médico e se preocupar com a saúde, mas se fizerem isso juntos, o resultado pode ser muito melhor, como recomendou o ginecologista José Bento no Bem Estar da última quinta-feira (21).

Casais que se acompanham nas consultas podem se ajudar e até lembrar de fatos que o outro ignora, principalmente as mulheres, que costumam passar muito mais informações ao médico do que os homens.

Além disso, como o homem costuma ser muito mais resistente a ir ao médico, é importante que a mulher incentive e o acompanhe – segundo dados de uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia, menos de 50% dos brasileiros fizeram uma consulta com o urologista. O ideal, no entanto, é que eles se examinem a partir dos 50 anos para detectar precocemente o câncer de próstata – se ele tiver casos na família ou fatores de risco, como obesidade, deve procurar ajuda aos 45 anos.

Porém, grande parte dos pacientes ainda adia a ida ao médico, principalmente por causa do receio do exame de toque. De acordo com o urologista Leonardo Lima Borges, no entanto, como o câncer de próstata geralmente não dá sintomas no início, esse exame é extremamente importante para o diagnóstico precoce da doença, junto com o PSA, que é um exame de sangue. No entanto, um resultado alterado no exame de PSA não significa um câncer, como alertou o médico, e pode ser apenas um aumento benigno da próstata.

No caso de câncer, no entanto, se diagnosticado no início, geralmente é pequeno e de baixo risco – nessa situação, o médico pode só acompanhar a evolução da doença sem retirar o tumor.

Essa nova orientação é para poupar os pacientes de problemas que podem surgir a partir da cirurgia, como a incontinência urinária ou até mesmo a impotência sexual, como mostrou a reportagem da Renata Cafardo.

Além do câncer de próstata, é preciso se preocupar também com o câncer de testículo. Uma das maneiras de detectar precocemente essa doença é através do autoexame em casa, para observar se aparecem alterações que podem indicar um sinal de alerta – o ideal é que o homem faça o autoexame uma vez por mês, após um banho quente, já que o calor facilita a observação de anormalidades no tamanho, sensibilidade ou densidade. De acordo com o urologista Leonardo Lima Borges, é preciso observar sensação de peso no escroto, dor na parte inferior do abdômen ou virilha ou desconforto no testículo.

O médico explicou que, na hora de se autoexaminar, o homem deve ficar em pé na frente do espelho e verificar se há algo em alto relevo na pele do escroto – se um testículo for maior do que o outro, geralmente isso é normal e não indica nenhum problema.

Os tumores malignos geralmente se localizam lateralmente aos testículos, mas podem ser encontrados na parte debaixo.

A preocupação com a saúde masculina existe também durante a gestação da mulher – na USP de Ribeirão Preto, pesquisadoras criaram uma espécie de pré-natal dos homens, onde o pai acompanha a evolução do bebê e também faz exames para detectar doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, Aids e hepatite, por exemplo. Além disso, ele pode cuidar de outros problemas de saúde, como mostrou a reportagem da Larissa Castro.

No caso das mulheres e futuras mamães, também é necessário tomar alguns cuidados e ir ao médico, como ressaltou o ginecologista José Bento.

Como maneira de detectar precocemente o câncer de mama, o ideal é que as pacientes façam a mamografia a cada 2 anos entre os 50 e 69 anos, ou de acordo com a recomendação médica. O médico alertou ainda quem a maioria dos nódulos na mama não significam câncer.

O ginecologista José Bento alertou ainda sobre os problemas na vida sexual dos casais. De acordo com o médico, o diálogo com o companheiro ou companheira é o primeiro passo para enfrentar problemas durante o sexo.

Complicações como falta de ereção ou ejaculação precoce podem ser causadas por diversos fatores, como ansiedade, excesso de trabalho, preocupação com a performance sexual, preocupações familiares, diabetes, problemas vasculares e até a falta de diálogo com o companheiro. Se for um problema físico, o casal deve procurar um urologista ou ginecologista; se for outro problema, um psicólogo ou psiquiatra.

Clique aqui e assista aos vídeos.


Autor: Redação
Fonte: G1 - Bem Estar

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