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Varizes com dias contados
 
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25/11/2013

Varizes com dias contados

Novas técnicas como escleroterapia sem dor e aplicação de espuma estão sendo utilizadas no tratamento da doença

Quem sofre de varizes e já recorreu a um especialista sabe. Um dos métodos utilizados para “secar” os vasinhos ou varizes chama-se escleroterapia e dói. Em alguns casos, dói bastante. Essas aplicações são realizadas com agulhas e também com laser. Por meio de uma injeção de medicamentos, o médico provoca a irritação dessas veias problemáticas e as destrói. Mas esse procedimento é doloroso e faz algumas pessoas preferirem manter o problema a solucioná-lo dessa forma. No entanto, as técnicas de tratamento de varizes evoluíram muito nos últimos anos e agora já é possível recorrer a escleroterapia sem precisar sentir dor alguma.

“Essa é uma novidade no consultório. É uma escleroterapia convencional, mas nesse caso usamos um aparelho para congelar a solução usada na aplicação. Esse líquido meio que anestesia a pele. Em seguida, injetamos a solução e o vasinho seca”, conta o cirurgião vascular do Hospital Villa-Lobos, Eduardo Brigídio. Ele explica que a escleroterapia é indicada para tratamento de vasinhos, que são vasos capilares dilatados, e que, assim com as varizes, não têm função no organismo.

Já no caso das microvarizes, o médico explica que um dos procedimentos adotados é fazer uma microcirurgia, com anestesia local, ou aplicação de espuma, que consiste em uma solução química detergente e de gases especiais que é injetada no vaso ou variz. Esse procedimento é parecido com a escleroterapia e age destruindo o vaso, que é posteriormente absorvido pelo organismo. Essa técnica pode ser utilizada também para tratar varizes mais graves, inclusive úlceras varicosas – uma lesão crônica difícil de tratar e que é, normalmente, causada por insuficiência na circulação sanguínea. “O único cuidado da espuma é em relação à cor de pele do paciente. Pessoas com tom de pele mais escuro podem ficar com manchas”, detalha Brigidio.

O pós-operatório, nos dois casos, é simples. “Em cerca de três dias a pessoa já pode voltar à rotina normal e o único cuidado a ser adotado é em relação à exposição ao sol”, explica o médico. No entanto, o especialista lembra que, em alguns casos, a cirurgia convencional ainda é a mais recomendada, principalmente se houver insuficiência da veia safena, que vai do tornozelo à virilha. A técnica, nesse caso, não necessariamente precisa ser de retirada dessa veia. “Ao invés de retirar, localiza-se a veia com ultrassom, passa-se um cateter de laser por dentro dela para queimar a veia”, explica. Nesse caso, o especialista lembra que a recuperação é rápida e sem muitos hematomas.

Para as pessoas que sofrem só de pensar em cirurgia, Brigídio alerta que, atualmente, os médicos vasculares, fazem o possível para interceptar o avanço da doença. Por ser uma doença evolutiva, que vai mudando de estágio no decorrer dos anos, muitas pessoas podem esperar tempo demais para procurar um especialista. Por isso, é importante ficar de olho em alguns sintomas que podem indicar problemas vasculares, como varizes: queimação, sensação de peso nas pernas no período da tarde, dores nos membros inferiores durante o período menstrual ou em dias quentes, inchaço e câimbras podem servir como alerta. Além disso, mulheres com mais de trinta anos, com um histórico de gerações anteriores, que usem anticoncepcionais, trabalhem de pé, sejam obesas ou que tenham uma carga genética também devem ficar atentas para evitar o aparecimento ou desenvolvimento da doença.


Autor: Cintia Ferreira
Fonte: Ecco Press

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