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Radiação UV em níveis extremos aumenta os riscos de queimaduras
 
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13/01/2014

Radiação UV em níveis extremos aumenta os riscos de queimaduras

Especialista orienta como proceder para evitar agravamento das lesões

O anúncio de que o índice de radiação ultravioleta atingirá níveis extremos até terça-feira, dia 14, naturalmente amplia as chances de banhistas com queimaduras solares em Santa Catarina. De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), a radiação UV atingirá sua máxima nos horários entre 10h e 15h, quanto chegará a 13,5 pontos, ou seja: será superior aos 11 pontos, que é o limite para ser considerada extrema.

Com uma menor concentração de ozônio na atmosfera, a pele é agredida pela exposição solar com muito mais intensidade do que ocorre normalmente, exigindo maior cautela no banho de sol e, nesta esteira, cuidados específicos em caso de queimaduras. Para o cirurgião pediatra Maurício Pereima, diretor da Clínica Cepelli de Florianópolis, as principais recomendações para evitar o agravamento das queimaduras são não aplicar nenhum produto sobre a lesão e buscar o auxílio de um profissional de saúde o quanto antes, para que sejam tomadas as providências necessárias para o sucesso da recuperação.

“Quanto mais precoce for o diagnóstico, menor será o desconforto do paciente e maiores são as chances de cicatrização”, observa o especialista, que alerta: “As soluções caseiras podem comprometer o tratamento e a saúde. Além da aplicação de pomadas irritar a pele queimada, também acarreta riscos de infecção por bactérias, fungos e vírus presentes nesses produtos, já que a barreira natural do organismo – a pele – está danificada”, insiste o especialista, que é editor científico da Revista Brasileira de Queimaduras.

Tipos de queimaduras:

Primeiro grau:

Espessura superficial.
Queimadura solar.
Afeta somente epiderme, sem formar bolhas.
Provoca vermelhidão, dor, edema, descamam 4-6 dias.

Segundo grau:

Espessura parcial: superficial e profunda.
Afeta epiderme e derme, com bolhas ou flictenas.
Base da bolha rósea, úmida, dolorosa (superficial).
Base da bolha branca, seca, indolor (profunda).

Terceiro grau:

Espessura total.
Indolor.
Placa esbranquiçada ou enegrecida.
Textura coreácea.
Não reepitelizam, necessitam de enxertia de pele.

Primeiros socorros:

Não passe no local atingido nenhum produto ou receita caseira. A pele fica extremamente sensível após uma queimadura e as pomadas, ainda que adquiridas em farmácias, machucam ainda mais as células cutâneas e podem irritar a pele e gerar infecções.

Não tente estourar as bolhas provocadas pela queimadura. Elas se manifestam nas queimaduras de segundo grau e devem ser manuseadas apenas por um profissional especializado. Ou seja, não devem ser rompidas, estouradas ou mesmo esvaziadas com uma agulha.

Ao retirar esse curativo natural em casa, o ferimento estará exposto a instrumentos possivelmente contaminados e pode infeccionar. Se houver necessidade de cobrir o ferimento a caminho do serviço de Saúde, o indicado é envolvê-lo num pedaço de pano limpo.

Tecidos ou materiais que grudam no ferimento, como o algodão, devem ser evitados. O paciente queimado não deve retirar a roupa que estiver usando. O ideal é molhar a vestimenta e permanecer assim até a chegada ao pronto-socorro, para evitar que as bolhas estourem e que a pele seja arrancada.


Autor: Ana Lavratti
Fonte: Clínica Cepelli, Centro Avançado no Tratamento de Feridas e Queimaduras

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