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Por dentro dos diferentes tipos de escoliose
 
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07/02/2014

Por dentro dos diferentes tipos de escoliose

Neurocirurgião especialista em coluna explica diferentes tipos da doença, que em alguns casos necessita até de cirurgia

Considerada um desvio anormal da coluna vertebral, a escoliose pode ter diversas causas, sendo congênita, neuromuscular ou idiopática. Embora, na maioria dos casos não gere desconforto ou dor, podendo ser controlada com a reeducação postural e uso de coletes, também pode se apresentar de forma mais grave e que necessite de cirurgia.

Em casos congênitos, ocorre de o paciente nascer com uma vértebra mal formada - parcialmente inclinada, ou ter um problema neuromuscular relacionado doença do sistema nervoso, que acarretam fraqueza na musculatura da coluna vertebral. Há casos também sem causa conhecida.

O Dr. Alexandre Elias, neurocirurgião especialista em coluna, chefe do setor de cirurgia da coluna vertebral no Departamento de Neurocirurgia da Unifesp, explica que a escoliose também pode ter início na fase de crescimento. Sedentarismo, muitas horas em frente ao computador ou videogames com postura errada, e sobrecarga da coluna através das mochilas escolares, podem ser fatores para agravar o problema, que atinge de 2 a 3% dos adolescentes.

Segundo o médico, os casos em que as curvas características da escoliose são maiores (acima de 40 graus), com grande probabilidade de progressão, devem necessitar de cirurgia. Esses casos geralmente apresentam dores intensas, além de influenciar na estética, pois com o aumento da curva ocorre uma assimetria visível do corpo.

Dr. Alexandre conta que existem vários tipos de cirurgias, que são indicadas de acordo com a idade do paciente. “A mais comum é de artrodese, onde a coluna é alinhada na medida do possível, e as vértebras são fusionadas com o uso de parafusos para manter a redução do desvio. Esta técnica não indicada para a escoliose infantil e juvenil, e se realizada, deve contemplar o não comprometimento da capacidade de crescimento”, explica.

O neurocirurgião orienta que o diagnóstico da escoliose é inicialmente clinico, em que o médico pede para o paciente inclinar o corpo para frente até que o tórax esteja paralelo ao chão, e assim visualiza as diferenças com um lado do tórax mais alto que o outro. Outras alterações vistas no exame é a assimetria dos ombros e a distancia do braço para o corpo e/ou dos quadris. Após o diagnóstico clinico, é pedido um exame radiológico, para confirmação do grau do desvio.

Quando não congênita, a doença pode ser contida e ou prevenida com o fortalecimento muscular e a atividade física, que ajudam a manter a musculatura adequada. Mas o médico adverte que estas atividades não são suficientes frente a continuidade dos hábitos ruins, como como uso excessivo do salto alto e de bolsas pesadas, que podem piorar os sintomas relacionados à dor oriunda da escoliose. Em todos os casos, mesmo com curvaturas menores, é preciso sempre monitorar a evolução da doença.

Dr. Alexandre Elias é chefe do setor de cirurgia da coluna vertebral no Departamento de Neurocirurgia da Unifesp, desde 2007, membro do Centro de Dor e Coluna do Hospital 9 de Julho.

Especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), pela Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral (SBC), mestre pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e research fellow em cirurgia da coluna vertebral na University of Arkansas for Medical Sciences (EUA).


Autor: Aline Aprileo
Fonte: Baruco Comunicação

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