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Dicas de Viagem para quem possui Esclerose Múltipla
 
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14/02/2014

Dicas de Viagem para quem possui Esclerose Múltipla

Neurologista aponta cuidados que devem ser adotados para possibilitar passeio agradável e sem complicações

Temporada de férias. Verão. Carnaval. A possibilidade de dar um tempo na rotina, viajar, descansar em um ambiente diferente, quem sabe até em outro país. Com um bom planejamento e dinheiro guardado, tudo isso é possível, inclusive para quem recebeu do médico o diagnóstico intimidador de Esclerose Múltipla. Apesar de ser uma doença neurológica, autoimune e de causas desconhecidas, não deve ser tratada como uma sentença. A qualidade de vida é um fator importante a ser levado em conta, como assegura o neurologista do Hospital Albert Einstein e coordenador do Centro de Atendimento e Tratamento da Esclerose Múltipla da Santa Casa de São Paulo (CATEM), Charles Peter Tilbery. “Claramente, a satisfação emocional de uma viagem trará ao paciente bem-estar”, diz.

Segundo ele, é necessário, nesses casos, adotar alguns cuidados, para que a viagem seja mais prazerosa, o primeiro deles: o planejamento da viagem. “Pacientes com intolerância ao calor devem evitar destinos que apresentem claramente temperaturas elevadas”, recomenda. Isso por que pode ocorrer uma piora nos sintomas da doença por causa do calor, como fadiga, dor, urgência urinária e sonolência. A presidente do Movimento dos Pacientes de Esclerose Múltipla, Cleuza Carvalho de Miguel, que possui a doença, assina embaixo. “Pessoas com Esclerose Múltipla devem se atentar para a temperatura do local escolhido para a viagem”.

Já o neurologista lembra que pessoas que possuem a doença são sensíveis ao estresse e, por isso não devem improvisar roteiros, nem escolher roteiros longos com várias conexões. “Aqueles que têm fobias de avião e escolhem roteiros de ônibus ou carro longos devem levar estes fatos em consideração para evitar estresses desnecessários”, orienta.

Outro fator que deve ser levado em conta é o transporte de medicamentos. Muitas pessoas diagnosticadas com Esclerose Múltipla utilizam injeções como forma de tratamento. Por isso é necessário pedir ao médico uma declaração justificando a portabilidade do medicamento e relatório da doença. Em viagens para o exterior, é importante obter essa documentação em inglês também. Quanto à conservação do remédio, o médico aconselha manter os produtos na temperatura ambiente. “Basta para tal levar uma bolsa térmica com o medicamento. A duração é de aproximadamente 24 horas”, explica.

Ele ressalta que medicamentos não devem ser colocados na geladeira do avião, pois pode haver congelamento. Além disso, os cuidados relativos à aplicação e higiene devem ser rigorosamente mantidos. Por fim, Cleuza lembra que pessoas com Esclerose Múltipla não devem ter receio de viajar. “A doença não deve impedir uma viagem, mesmo que se tenha alguma limitação. Curta e aproveite de acordo com a vontade e a proposta do passeio. Boa viagem!”, recomenda.

Sobre o MOPEM: O Movimento dos Pacientes com Esclerose Múltipla (MOPEM) possui dezoito anos de existência e 400 membros cadastrados. Uma das principais atribuições da entidade é verificar a correta distribuição de medicamentos aos pacientes pelas secretarias de saúde.


Autor: Cintia Ferreira
Fonte: Ecco Press

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