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Prótese mamária: os mitos e verdades em torno do silicone
 
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30/04/2014

Prótese mamária: os mitos e verdades em torno do silicone

Especialista em cirurgia plástica, desvenda os mistérios sobre o implante de silicone

O implante de silicone mamário tornou-se popular e está sendo cada vez mais procurado pelas mulheres brasileiras. Segundo pesquisa realizada pelo Ibope, desde 2009 é a cirurgia plástica mais realizada no Brasil, ultrapassando a lipoaspiração. Porém, mesmo com a grande procura, o médico Marcelo Zardo, especialista em cirurgia plástica, garante que alguns mitos ainda persistem.

Além de provocar mudanças estéticas no corpo a prótese tem o poder de aumentar a autoestima feminina. Para esclarecer as dúvidas que giram em torno do silicone, confira as dicas e desmistifique a prótese mamária:

• A prótese de mama pode atrapalhar na mamografia?

Considerada a cirurgia da moda, muitas mulheres hoje em dia possuem implante mamário. “A mamografia pode ser realizada em pacientes que possuam silicone sem problema algum, tanto em pacientes que tenham a prótese abaixo do músculo, quanto em quem tem abaixo da glândula mamária”, explica o especialista. Além disso, ao longo do tempo os radiologistas ganharam experiência na realização do exame em pacientes com a prótese. O médico ainda alerta: “Mesmo que não haja riscos na hora do procedimento, é importante comunicar ao profissional sobre a existência do silicone”.

• O silicone pode causar câncer?

Uma das dúvidas mais frequentes é se a prótese de silicone pode ou não causar câncer de mama. “Essa suposição é um mito. O silicone não constitui fator de risco para o desenvolvimento de um câncer”, afirma Zardo. O médico ressalta ainda que as chances de diagnosticar a doença em pacientes com prótese, em uma fase precoce, é ainda maior. O motivo é a maior frequência com que realizam exames para acompanhar a adaptação do corpo ao silicone.

• A prótese pode romper?

“É bastante improvável que a prótese de silicone rompa. Dentro de uma situação de alto risco, como num acidente automobilístico, por exemplo, o silicone tende a se deformar e absorver o impacto ao invés de se romper. Isso acontece devido à elasticidade e complacência do silicone”, esclarece.

• Em caso de gravidez, haverá problemas na amamentação?

As mamães podem ficar tranquilas, pois não existe problema em amamentar com o implante nos seios. “A amamentação pode ser realizada normalmente, desde que respeitados alguns preceitos técnicos por parte do especialista durante a colocação da prótese. Nesse sentido, a prótese colocada abaixo do músculo ou abaixo da glândula mamária não interfere na amamentação”, afirma.

• Qual a melhor idade para colocar a prótese de mama? E a melhor quantidade?

A partir dos 18 anos a constituição corporal feminina já está formada, estando assim apta para a colocação da prótese de silicone. “Depende da vontade de cada pessoa para saber o momento exato de modificar seu corpo. Sobre a quantidade (volume) da prótese a ser colocada na mama é importante preservar a harmonia com o tamanho do tórax, a estatura e o peso da paciente”, constata o cirurgião.

• Como escolher a prótese de silicone ideal para o seu tipo de corpo?

Marcelo Zardo garante que a escolha do tipo de silicone é tão importante quanto a escolha do tamanho, pois o perfil da prótese é o responsável pelo formato das novas mamas. Porém, a dica é escolher aquela que melhor se adapte ao corpo e que satisfaça o desejo da paciente. “Existem diversos tipos de próteses de silicone disponíveis no mercado, desde próteses de baixa e de alta projeção, perfil cônico e até anatômico. Cada tipo de prótese possui características próprias que buscam salientar mais esse ou aquele aspecto mamário”, aponta. O especialista ainda indica que a paciente passe por uma avaliação médica, de forma que o cirurgião possa recomendar a prótese mais adequada ao seu biotipo. “Certamente a pessoa mais preparada para avaliar minuciosamente cada caso é o próprio cirurgião”, conclui.

Sobre Marcelo Zardo

Marcelo Zardo é especialista em cirurgia plástica, pelo Instituto Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro. Membro do Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Natural de Erechim/RS é membro da Associação de ex-alunos do Serviço do Prof. Ivo Pitanguy. Frequentou o Serviço de Cirurgia Plástica do Dr. Moacyr Pires de Mello Filho, em São Paulo, e o Serviço de Cirurgia Plástica do Dr. Joseph Capella, em New Jersey, Estados Unidos, onde aperfeiçoou-se na técnica em cirurgia plástica pós-bariatrica. Graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em 1999, Marcelo Zardo é fellow do Serviço de Cirurgia Plástica do Dr. Joseph Capella, New Jersey, EUA; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, e membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.


Autor: Redação
Fonte: Enfato

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