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Odores vaginais pedem atenção quando incomodam atividades diárias
 
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25/06/2014

Odores vaginais pedem atenção quando incomodam atividades diárias

Cheiros fora do normal para a mulher devem ser investigados por ginecologistas

Hoje em dia, as mulheres estão super inseridas no mercado de trabalho, mas ainda mantém suas atividades domésticas e se preocupam em cuidar da casa e dos filhos. Ao final de um dia inteiro de dupla jornada, chegamos a acumular de 10 a 12 horas diárias de trabalhos, sem muitas pausas. E algumas vezes sem as vestimentas adequadas que permitam a absorção de nossa transpiração normal, sem o tempo necessário para a higiene íntima.

A mulher precisa estar preparada para os compromissos inesperados, até mesmo o sexo não programado. E essa situação traz preocupações com algo muito íntimo que são os odores genitais. Nenhuma mulher quer apresentar cheiros desagradáveis, tão pouco secreções vaginais que possam ser percebidas pelas outras pessoas ou mesmo deixar as roupas com manchas - que pode ou não ser um sinal de doença.

Mas sangramentos, corrimentos e até perda de urina são situações frequentes no cotidiano da mulher e motivam grande parte das visitas aos consultórios ginecológicos. Mesmo sem alguma doença associada a estas manifestações, o acúmulo de células mortas que se soltam dessa região colaboram para o aumento de bactérias que vivem na pele e consequentemente causam os odores desagradáveis, principalmente para aquelas que estão acima do peso e que transpiram muito.

Diversos fatores externos podem interferir no bem-estar genital feminino e precisamos levar em consideração quando buscamos as causas de maus odores genitais: atividade sexual, alimentação, alterações hormonais, situação emocional e hábitos de higiene são alguns dos elementos a serem questionados em uma consulta ginecológica.

A flora vaginal é composta por bactérias de diferentes espécies que coexistem em harmonia, mas que podem, em situações especiais, causar doenças. A região genital é revestida de pele e mucosa e fica sujeita ao atrito diário em atividades simples, como a caminhada. Ou ao aumento da temperatura que pode ocorrer pelo simples fato de usar a roupa e abafar a região. Essas situações podem levar a produção de substâncias através das glândulas de suor e sebáceas, que se juntam às células mortas que já descrevemos e também aos pelos.

A flora vaginal normal é formada por diferentes espécies de lactobacilos que criam uma espécie de película protetora natural, que reveste toda a mucosa. Estes lactobacilos dificultam a adesão, crescimento e reprodução de outros micro-organismos estranhos à vagina. A flora vaginal é dinâmica, passa por mudanças de quantidade e composição dependendo da fase da vida e tantos outros fatores.

Uma vagina saudável terá odor que não será percebido, ou pelo menos não incomodará. Não há um odor característico, pois sofre variações pessoais, de acordo com fase da vida, alimentação, sudorese, fatores hormonais, uso de medicações, etc.

Quando o odor passa a incomodar, a ser percebido e até identificado como uma espécie de "peixe podre", a ginecologista deve ser procurada para avaliação. Ou mesmo se não houver um cheiro tão forte, mas estiver diferente do habitual daquela mulher, é bom que a médica faça a avaliação e esclareça essa dúvida, pois doenças como a tricomoníase e a vaginose bacteriana podem causar corrimentos com odor fétido e até casos já avançados de câncer de colo de útero, por exemplo, podem se apresentar com sangramento e odor fétido.

A médica ginecologista deve ser procurada sempre que houver dúvida sobre se o odor ou secreção é ou não normal. Somente através do exame ginecológico e em alguns casos exames laboratoriais complementares é que poderemos definir cada caso.

- A prevenção deve ser feita por meio de higiene com produtos próprios para a região
- Evite roupas que abafem a região. Prefira tecidos não sintéticos, como o algodão. Abuse de saias, ao invés de calças justas
- Use preservativos em todas as relações sexuais
- E faça consultas regulares a ginecologista, mesmo sem sintomas.


Autor: Barbara Murayama
Fonte: R7 - Minha Vida

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