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Tratamento oral para Esclerose Múltipla entra na lista do SUS
 
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04/07/2014

Tratamento oral para Esclerose Múltipla entra na lista do SUS

Mais eficaz que as alternativas injetáveis, medicamento possibilita melhor qualidade de vida para os pacientes

Enfim, a vitória! O Fingolimode acaba de ser aprovado pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS), órgão que avalia e recomenda a inclusão de novas tecnologias no SUS. “Foram anos de luta. Eu acompanhei esse processo de perto, comparecendo às reuniões, ouvindo as pessoas envolvidas, explicando ao Poder Público o quanto a incorporação de um tratamento oral poderia beneficiar os pacientes de Esclerose Múltipla. Conseguimos! Estou muito feliz”. Quem resume isso é a presidente do Movimento dos Pacientes de Esclerose Múltipla (MOPEM) e conselheira do Conselho Nacional de Saúde (CSN), Cleuza Carvalho de Miguel. Portadora da doença há mais de 30 anos, montou a ONG para ajudar os pacientes a receberem tratamento correto e digno por parte do governo. Era dela a responsabilidade de representar essas pessoas nas reuniões da CONITEC.

Até então a principal linha terapêutica do sistema público de saúde era por meio da administração de injeções que tratavam a Esclerose Múltipla, mas traziam sérios efeitos colaterais. “Com essa incorporação, os pacientes terão mais opções de tratamento. Mas é importante que o médico e o paciente conversem a respeito, pois cada caso é um caso”, avalia Cleuza.

O tratamento oral aprovado já é utilizado em mais de 35 países e tem aprovação da ANVISA desde 2011. No entanto, até 2014 as pessoas diagnosticadas com a doença que optassem por essa linha terapêutica tinham dois caminhos: comprar o medicamento por conta própria ou entrar na Justiça para conseguir acesso a ele. As opções custosas e cansativas faziam muitos pacientes desistir.

O Fingolimode possui amparo científico sobre sua eficiência. Além da comodidade na administração das doses, estudo publicado no New England Journal of Medicine demonstrou eficácia 52% superior na diminuição dos surtos provocados pela doença, em comparação com os medicamentos injetáveis. Além disso, pesquisas comprovam que o tratamento contínuo do fármaco pode levar a uma redução de até um terço na perda de volume cerebral em pacientes com Esclerose Múltipla.

Doença neurológia, crônica, autoimune e de causas desconhecidas, a Esclerose Múltipla manifesta-se quando o organismo confunde células saudáveis do sistema nervoso central com intrusas, e as “ataca” provocando lesões cerebrais. Os sintomas mais comuns são visão dupla, rigidez, fraqueza, falta de equilíbrio, dormência, dor, problemas no controle da bexiga e intestinos, fadiga, entre outros. O diagnóstico é basicamente clínico, podendo ser complementado por ressonância magnética. No Brasil, há 35 mil casos. No mundo, 2,5 milhões de pessoas possuem a doença. A Esclerose Múltipla atinge predominantemente mulheres jovens, entre 20 e 40 anos.


Autor: Redação
Fonte: Ecco Press

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