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Cinco dúvidas sobre a intolerância à lactose
 
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01/12/2014

Cinco dúvidas sobre a intolerância à lactose

Gastroenterologista fala dos sintomas e esclarece aumento do problema

Nos últimos anos, tem-se notado um aumento nos casos de intolerância à lactose. No Brasil, pesquisas mostram que até 70% da população pode apresentar algum grau de intolerância. Diversos fatores têm influenciado o aumento do número de diagnósticos, segundo a gastroenterologista do Centro Clínico Gaúcho Dra. Patrícia Marcon. “O aumento da expectativa de vida da população, o que faz aumentar a prevalência da deficiência, a maior disponibilidade dos serviços de saúde, a busca ativa pelo diagnóstico e o aumento da ingestão de alimentos industrializados derivados de leite formam esse panorama do aumento dos casos de intolerância à lactose”, explica Dra. Patrícia.

A intolerância à lactose é a consequência de uma deficiência total ou parcial na produção de uma enzima chamada lactase. Essa substância, presente na mucosa do intestino delgado, tem como função realizar a quebra da molécula de lactose, permitindo sua adequada absorção.

Existem, segundo a gastroenterologista do Centro Clínico Gaúcho Dra. Patrícia Marcon, três tipos de intolerância à lactose: a deficiência congênita, a primária e a secundária. “A congênita, mais rara, é uma alteração genética que impede a criança de produzir lactase. A deficiência primária, a mais comum, ocorre por uma diminuição natural e progressiva na produção de lactase a partir da adolescência e até o fim da vida. E na secundária, a produção de lactase é afetada por doenças intestinais, como a Gastroenterite Aguda, podendo ser reversível após a resolução do quadro”, explica a médica. Abaixo, Dra. Patrícia responde cinco dúvidas sobre a intolerância à lactose.

Quais são os sintomas?

Distensão abdominal, cólicas, diarreia, flatulência e náuseas são sintomas mais típicos. Crianças e bebês portadores do distúrbio, em geral, apresentam potenciais maiores de complicações, como perda de peso e retardo no crescimento.

Como é o tratamento?

Inicialmente, o mais adequado é suspender a ingestão de leite e derivados da dieta a fim de promover o alívio dos sintomas. Após, esses alimentos devem ser reintroduzidos aos poucos até ser possível identificar a quantidade máxima tolerada sem sintomas adversos. Leites com baixo teor de lactose são úteis para manter o aporte de cálcio, quando a quantidade de leite/derivados tolerado for insuficiente. O consumo de enzimas suplementares também pode propiciar a ingestão de maiores quantidades de leite e derivados, com redução dos sintomas, melhorando a qualidade de vida destes pacientes. No entanto, as enzimas exógenas não possuem potencial de hidrolisar totalmente toda a lactose ingerida, propiciando resultados variáveis, dependendo do indivíduo e da quantidade ingerida.

Pessoas com intolerância à lactose estão mais propensas a desenvolver doença celíaca?

Não. A associação de intolerância à lactose com doença celíaca existe, mas de forma contrária, ou seja, os pacientes com intolerância ao glúten (celíacos) apresentam modificações no intestino delgado que favorecem o surgimento de intolerância a lactose. O contrário não foi comprovado.

Quem toma muito leite tem mais risco de desenvolver a intolerância?

Não, na verdade a pessoa que ingere maiores quantidade de leite ou derivados tem maior chance de manifestar sua deficiência de lactase já existente.

Fator genético influencia?

Sim, já que alguns estudos encontraram associação genética com esta condição.


Autor: Redação
Fonte: Centro Clínico Gaúcho
Autor da Foto: Reprodução Google

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