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Quatro alternativas pouco conhecidas aos absorventes íntimos
 
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06/02/2015

Quatro alternativas pouco conhecidas aos absorventes íntimos

Na Argentina e na Venezuela, a escassez de tampões e absorventes comuns despertou o interesse em alternativas

Uma recente escassez de absorventes íntimos na Argentina e na Venezuela levaram esses dois países a repensar alternativas para a higiene das mulheres no período menstrual.

A discussão tomou proporções nacionais nos dois países. Uma rede de televisão venezuelana, a Vive TV, chegou a transmitir um tutorial ensinando as mulheres a produzir seus próprios absorventes íntimos "ecologicamente sustentáveis" usando um pano.

Veja abaixo algumas alternativas para absorventes higiênicos:

1 - O "mooncup"

Essa é uma das opções mais populares que existem atualmente. O copo é feito de silicone e seus fabricantes dizem que pode ser usado para coletar fluidos menstruais por anos. O produto pode ser usado a noite toda e tem marcas para indicar quando está cheio.

Um selo evita vazamentos e ajuda na retirada do copo. No entanto, são necessários alguns cuidados. O copo deve ser usado por um máximo de 8 horas por vez e, depois de esvaziá-lo, os médicos recomendam a esterilização do mooncup com comprimidos especiais ou em água fervendo durante três minutos.

A necessidade de esterilização, no entanto, é vista como desvantagem para a mulher que está acostumada à praticidade dos descartáveis. "Talvez seja esse o motivo pelo qual apenas uma pequena porcentagem de mulheres escolhe utilizá-lo", disse à BBC Guillermo Galán, membro da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Chile.

"Esse método é mais apoiado por um grupo de mulheres que dão prioridade a formas mais naturais de higiene íntima."

Segundo Galán, o produto normalmente não causa irritação nem inflamação, "já que é um copo de fluido menstrual feito de silicone especial".

2 - Esponjas naturais

Essas esponjas especialmente tratadas também são reutilizáveis. Elas são completamente limpas, desinfetadas e secas antes de serem vendidas.

Para utilizá-las, é preciso primeiro mergulhá-las em água quente. A esponja irá se expandir e se adaptar ao formato da vagina.

Durante o ciclo menstrual, as mulheres devem tirá-la e lavá-la com água quando precisarem. Depois, a esponja deve ser mantida imersa em água com duas gotas de azeite durante à noite e, depois, enxaguada e seca antes de ser guardada.

Segundo especialistas, essa esponja também permite relações sexuais.

Para muitas mulheres que aderiram ao método, a origem natural da esponja é sua principal vantagem, mas isso também pode torná-la menos segura.

"Teoricamente, elas funcionam bem porque são tanto absorventes como 'tampões'. Mas como são um elemento biológico, algumas mulheres podem desenvolver reações alérgicas no longo prazo", disse Galán.

3 - Toalhas íntimas reutilizáveis

Essas toalhas de algodão eram muito usadas por mulheres antes da popularização do absorvente descartável.

Existem toalhas em diferentes formatos e cores e elas são vendidas de diversas maneiras, mas também podem ser fabricadas em casa.

As mulheres que fazem uso desse método dizem que ele é mais confortável do que os absorventes sintéticos e não irritam a pele.

As toalhas também podem ser lavadas e reutilizadas – mas não podem ser consideradas exatamente "ecologicamente sustentáveis", pois é necessário bastante água para lavá-las.

4 – Absorvente tipo "fralda"

Esses produtos, que podem facilmente ser encontrados na internet, não devem ser confundidos com as fraldas para adultos. São semelhantes a uma calcinha, mas têm propriedades absorventes e não mancham. Também podem ser reutilizados e lavados normalmente com a roupa íntima.

O design desse tipo de absorvente é parecido com o de absorventes descartáveis. Eles são feitos de material antibacterial que absorve os fluidos.

De acordo com Galan, porém, é essencial que a calcinha seja feita de algodão, já que outro tipo de material não oferece a "ventilação adequada".

"É mais fácil a umidade ficar presa em calcinhas feitas de fibra sintética do que de algodão. Por isso, há um risco maior de infecções por fungos." 


Autor: Redação
Fonte: BBC

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