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Óleo de coco é alternativa saudável para utilizar no preparo de alimentos
 
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28/09/2015

Óleo de coco é alternativa saudável para utilizar no preparo de alimentos

Produto também tem sido usado na área estética

Ele chegou devagar, mas conquistou espaço na cozinha dos adeptos de uma dieta mais equilibrada. Por ser livre de gordura trans, o óleo de coco se apresenta como uma alternativa para preparar pratos mais saudáveis. Mas, para aproveitar os benefícios desse alimento, é preciso consumi-lo de forma adequada.

Gordura saturada de origem vegetal, o óleo de coco virgem ou extravirgem está na lista de indicações dos nutricionistas por não conter gordura trans e ter rápida absorção pelo organismo — diferentemente de óleos como canola e soja que, embora também sejam de origem vegetal, são refinados. No uso para o preparo dos alimentos, a diferença entre esses óleos diz respeito à manutenção de seus nutrientes quando submetidos a temperaturas altas: o de coco não oxida tão rápido, assim como o azeite de oliva.

A professora de nutrição da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Gilberti Hubscher afirma que o óleo de coco é convertido facilmente em energia, o que auxilia a queima de gordura quando consumido antes da prática de exercícios. Além disso, o produto aumenta a quantidade de enzimas no organismo, proporcionando saciedade.

O alimento também é rico em ácidos graxos, principalmente o láurico, que atuam no sistema imunológico e são eficazes contra fungos, vírus e bactérias.

Seguindo a tese de que tudo em excesso faz mal, a nutricionista alerta que exagerar no consumo pode gerar acúmulo de gordura no fígado, o que pode desencadear doenças no órgão como a esteatose hepática não alcóolica. O óleo de coco também é encontrado em cápsulas, mas, nesse formato, seu consumo só deve ser realizado com acompanhamento nutricional. De acordo com Gilberti, o risco está no fato de a pessoa não conhecer o tipo de óleo que será ingerido.

— Muitos também não sabem escolher o tipo e acabam optando pelo refinado, que, embora seja mais barato, compromete a qualidade nutricional — diz a nutricionista.

Além disso, pesquisas realizadas em animais pela especialista mostraram que, a longo prazo, o óleo de coco aumentou o colesterol ruim (LDL), em comparação a outros óleos vegetais não refinados.

Ainda não há um consenso entre os especialistas sobre a quantidade adequada de consumo diário do óleo de coco. Segundo Gilberti, os pesquisadores focam em estudos sobre o efeito metabólico do alimento.

Usos na estética

Os benefícios do óleo de coco se estendem também para os cuidados com a beleza. Assim como outros óleos essenciais, o produto é uma opção para hidratação da pele e do cabelo, devido a seus micronutrientes que evitam que as fibras percam água.

O resultado é imediato: ele deixa a pele mais aveludada e com mais brilho. No entanto, de acordo com a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia — Secção RS, Clarissa Pratio, o uso em excesso do óleo de coco in natura pode gerar problemas como excesso de oleosidade, obstrução dos poros, e ainda desencadear foliculite — inflamação dos folículos pilosos, local onde nascem os pelos. Portanto, é fundamental consultar um especialista antes de realizar qualquer aplicação.

No cabelo, o excesso do produto está relacionado ao aumento do risco de caspa e de queda dos fios — principalmente em quem já tem predisposição a esses problemas.

O óleo de coco pode ser encontrado na composição de outros produtos já testados por especialistas e até mesmo associado a substâncias como ureia e manteiga de karité. De acordo com a dermatologista, essas opções são mais indicadas do que aplicações caseiras.


Autor: Redação
Fonte: Zero Hora

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