Você utiliza o protetor bucal? A resposta provável é negativa. Afinal, fora em esportes que envolvem artes marciais, não é cultural no Brasil a utilização deste equipamento. Entretanto, a adoção da proteção do impacto aos dentes pode evitar sérios danos e muita dor de cabeça. Esses problemas podem envolver a fratura dos dentes e maxila, além de cortes nos lábios.
- Os protetores bucais devem ser usados por quem participa de atividades esportivas que envolvam a possibilidade de quedas, contatos físicos bruscos ou choques com objetos. Não é só lutar que envolve riscos. O futebol, basquetebol, ginástica, skate e ciclismo são apenas alguns dos esportes que também podem produzir ferimentos sérios - explica a cirurgiã-dentista Letícia Boos.
Independente do tipo, todo protetor bucal deve ser flexível, resistente à ruptura e cômodo de usar. Também deve se adaptar à sua boca, de forma a não restringir a fala ou respiração.
- O ideal é trocar seu protetor bucal a cada seis meses pois, com o passar do tempo, se desgastam e o coeficiente de proteção se reduz - aponta a cirurgiã-dentista.
Há três tipos de protetor disponíveis no mercado. O ideal são os feitos sob medida, por ortodontistas ou laboratórios, que são diferentes para cada usuário, extremamente confortáveis e oferecem excelente proteção. Também existem os moldáveis em água quente, que podem ser adquiridos em lojas de produtos esportivos e são mais confortáveis que os protetores comuns, que são baratos e pré-moldados. Estes são prontos para o uso, mas muitas vezes não se ajustam bem aos dentes, podendo dificultar a fala e a respiração.