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O Brasil está evelhecendo
 
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12/11/2015

O Brasil está evelhecendo

Saiba como lidar com a chegada da velhice e preparar o psicológico

NOS ÚLTIMOS 50 ANOS, A POPULAÇAO MUNDIAL VEM SOFRENDO TRANSFORMAÇÕES DEMOGRÁFICAS. A CAMADA DA POPULAÇÃO MAIS JOVEM DIMINUIU, E A MAIS VELHA AUMENTOU DE FORMA ACELARADA. ATÉ 2050, ENQUANTO A POPULAÇÃO MUNDIAL AUMENTARÁ PELA METADE, O NÚMERO DE IDOSOS ESTARÁ TRIPLICADO (O Idoso não quer pijama, Bertelli, 2006).

De acordo com projeções das Nações Unidas (Fundo de Populações) “uma em cada 9 pessoas no mundo tem 60 anos ou mais, e estima-se um crescimento para 1 em cada 5 por volta de 2050”. (...) Em 2050 pela primeira vez haverá mais idosos que crianças menores de 15 anos. Em 2012, 810 milhões de pessoas tinham 60 anos ou mais, constituindo 11,5% da população global. Projeta-se que esse número alcance 1 bilhão em menos de dez anos e mais que duplique em 2050, alcançando 2 bilhões de pessoas ou 22% da população global”.

Amparado pela maior expectativa de vida, o número de brasileiros acima de 65 anos deve praticamente quadruplicar até 2060, confirmando a tendência de envelhecimento acelerado da população já apontada por demógrafos.

Como lidar com a chegada da velhice ou da melhor idade?

Como preparar o psicológico?

Quem é o idoso hoje?

Hoje, os indivíduos por valorizarem cada vez mais a qualidade de vida podem e querem desfrutar mais o que têm. Encontramos cada vez mais pessoas , que estão nessa idade da maturidade, ativas, sustentando famílias e com um nível de energia invejável por muitos jovens.

O idoso hoje, ontem, tanto faz! A verdade é que o idoso somos nós em diferentes momentos de nossa vida.

Falar o idoso, na terceira pessoa, é desconfortável. Chamá-lo de melhor idade ou velhice não sabemos ao certo. Talvez, Terceira idade, faz mais sentido, pois existe nessa nomenclatura um senso de continuidade; um antes e um depois, afinal muitos já estão na Quarta Idade.

È óbvio que muitas coisas mudam com a idade sejam no aspecto biológico do envelhecimento, como nos aspectos psicossociais, mas nada que impedem em lidar com a vida.

A verdade é que a atitude humana diante do envelhecimento é ter como ponto de partida a ideia de que o idoso é uma pessoa dependente e decadente, como que caminhando para o fim da jornada da vida. Essa condição coloca o idoso diante do dilema: reagir, criando seu caminho, ou simplesmente deixar-se ficar, esperando a cada dia o final da vida.

O desconhecido sempre pode gerar aflição e ansiedade, mas é onde há novas possibilidades de construção de vida.

Pensar fora do roteiro prescrito, transforma a personalidade do idoso. Ao invés de um imperativo exterior, temos nós, psicólogos que trabalham na gerontologia, propiciar ao idoso o imperativo interior, que tenha aspirações, motivações, anseios, ressignificações das perdas como norteadores de uma nova forma de vida. Dessa forma, transforma a personalidade, do idoso, que passa a existir por ele próprio. Pelo simples estabelecimento do ser, e não por ter um emprego, filhos para criar ou netos, uma carreira profissional a consolidar.

A mudança dessa percepção centrada em seus próprios interesses e necessidades, a partir de uma percepção alienante de si mesma, não é uma tarefa fácil. Metas em várias áreas para uma velhice mais saudável são importantes, mas a mais importante e saudável é transformar os rancores e as frustrações decorrentes das limitações e das crenças pessoais em aprendizagens e poder avaliar o seu peso real na expressão dos comportamentos.

 

Sandra Benevento
Psicóloga e Doutora em Desenvolvimento Humano pela IPUSP
www.sandrarbeneventto.com.br
Sócia-Diretora Lysanias Paramitas Psicologia e Saúde


Autor: Sandra Benevento
Fonte: Silvana Inácio

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