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Laser evita glaucoma em cirurgia de catarata
 
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03/06/2016

Laser evita glaucoma em cirurgia de catarata

Pesquisa mostra que portadores de hipermetropia e glaucoma corre menos risco na cirurgia a laser

Estudo randomizado divulgado este mês em New Orleans (EUA) durante o Simpósio da ASCRS (Sociedade Americana de Catarata e Cirurgia Refrativa) mostra que em 91 olhos submetidos à cirurgia de catarata com o laser de femtosegundo, o edema na córnea e a inflamação na câmara anterior foram bem menores do que em outros 91 olhos operados pelo método tradicional. Por isso, os pacientes tiveram a completa recuperação da transparência da córnea em apenas um dia. Os pesquisadores também afirmam que a córnea manteve a mesma espessura após a cirurgia.

Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier os resultados do estudo indicam que a técnica a laser é mais indicada para quem tem hipermetropia, dificuldade de enxergar de perto que atinge 34% dos brasileiros, alta miopia que corresponde a 10% dos míopes no Brasil ou é portador de glaucoma. Isso porque, tanto na hipermetropia como no glaucoma a anatomia do olho é caracterizada por estreita câmara anterior, espaço entre a córnea e a íris (parte colorida do olho. Este espaço, explica, é preenchido por um líquido transparente, o humor aquoso, que escoa por um canal. O edema da córnea e a inflamação da câmara anterior durante a cirurgia de catarata pode dificultar este escoamento e causar glaucoma em quem tem hipermetropia ou piorar a doença em quem já é portador.

Outros grupos de risco

Queiroz Neto afirma que o maior problema do glaucoma é a falta de sintomas que faz metade dos brasileiros só descobrirem a doença em estágio avançado. Um estudo realizado pelo médico com 540 mulheres e 420 homens de 23 a 65 anos demonstra que a doença é 30% mais frequente entre elas. O médico explica que as flutuações dos hormonais sexuais relacionadas ao ciclo menstrual e o estreitamento da câmara anterior induzida por estes hormônios explicam a maior incidência.

Outros grupos de risco que devem consultar um oftalmologista anualmente a partir dos 40 anos, comenta, são os descendentes de negros, quem tem casos na família, já sofreu algum trauma ocular, faz tratamento contínuo com corticóide, portadores de diabetes ou de hipertensão arterial. A catarata, afirma, embora ainda seja a maior causa de cegueira no Brasil, pode ser eliminada pela cirurgia. Já o glaucoma é maior causa de cegueira irreversível no mundo todo. Isso porque, danifica o nervo óptico e as células nervosas são irrecuperáveis. Quando é descoberto em estágio avançado o tratamento feito com colírios apenas mantém a visão que restou até o diagnóstico.


Autor: Eutrópia Turazzi
Fonte: LDC

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