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Uso de aplicativos e redes sociais dividem opinião de médicos pediatras
 
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06/06/2016

Uso de aplicativos e redes sociais dividem opinião de médicos pediatras

As tecnologias que revolucionam a forma de se comunicar estão também mudando radicalmente a relação entre médico e paciente

As tecnologias que revolucionam a forma de se comunicar estão também mudando radicalmente a relação entre médico e paciente. Aplicativos, programas de computador e redes sociais passaram a fazer parte da vida de todo mundo e o alerta é para que todas essas facilidades funcionem como um aliado no atendimento médico.

O médico da UTI do Hospital São Lucas da PUC, Cristian Tedesco Tonial defende que aplicativos podem ser úteis na obtenção de informações em momentos de dúvida. Curvas de crescimento, calendário vacinal também estão facilitados em aplicativos.

- O acesso a informação pode ser útil em acidentes com animais peçonhentos, por exemplo. Existem aplicativos brasileiros que ajudam a identificar o animal através de fotos. O Blue Card é outra opção para informar sobre atendimentos de emergência. Temos consciência de que aplicativos são uteis e estão inseridos no dia-à-dia. Precisamos utilizar com praticidade, organização e confiabilidade - disse.

A internet proporciona ainda acesso a informações e artigos científicos de grande valia para médicos. Um dos mais consagrados aplicativos, o WatsApp, traz polêmica nos consultórios e clínicas. Enquanto uns defendem outros o condenam.

- A base de tudo é fazer o uso com responsabilidade por parte do médico e por parte do paciente - afirmou.

O aplicativo do WatsApp, na visão do neurologista e fundador do Medicinia, plataforma de comunicação e interatividade clínica, Daniel Branco, invadiu a vida dos profissionais e pacientes alterando significativamente a forma como se comportam as pessoas.

- Antes, com o celular, os pacientes pensavam se o assunto era realmente importante antes de ligar. Agora, por mensagem, o paciente não pensa muito. Está com uma dúvida e manda mensagem para o médico. Acredito que os médicos não devam utilizar WhatsApp e redes sociais no relacionamento com o paciente. As conversas ficam registradas no aparelho. Então, se perder, perde a conversa também. Outras pessoas podem invadir a vida do paciente para ler no aparelho acabando com a privacidade do paciente. Além disso, as redes sociais misturam a vida pessoal e profissional do médico - disse.

O médico também destaca outra confusão recente no uso dos aplicativos.

- Pela conversa no WhatsApp o paciente não precisa de autorização. Quando vemos, já chegaram mensagens do paciente e não sabemos quem realmente está falando. Se é o próprio paciente, o pai, a avó ou a mãe por exemplo. Outra carência é que não há como conectar com os dados clínicos e saber o que aconteceu - completou.

O médico também lembrou que as redes sociais não foram construídas para atender a necessidade dos médicos e sequer há legislação precisa que regule essa relação. Por outro lado as tecnologias ajudam a aproximar os pacientes dos médicos e por isso é preciso pensar em novos formatos de consultas. A sociedade está evoluindo para um acompanhamento à distância.


Autor: Mariana da Rosa e Marcelo
Fonte: Play Press

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